Resenha do livro: Salve-me de Rachel Gibson

terça-feira, 29 de março de 2016




              Título original: Rescue me
              Jardim dos Livros – Geração Editorial
              Romance/Literatura norte-americana
              Número de páginas: 272

Sinopse: “A salvação de Sadie Hollowell e Vince Haven depende de muitos fatores. Ele voltou traumatizado da guerra ao terrorismo no Afeganistão e ela, aos 33 anos, acha ridículo ser convidada para ser dama de honra do casamento de uma prima no interior do Texas, onde nasceu. Ambos estão perdidos, à procura das raízes e de uma identidade que a vida foi esfacelando, e são atormentados por uma atração sexual violenta que demora muito a se transformar em amor e compromisso. O que se oferece aos leitores é uma história tensa, em que preconceitos e hesitações lutam contra amor, sem saber qual dos lados terá o triunfo final. Vale a pena ler e torcer por ele.”

Aos 33 anos e solteira, Sadie Jo Hollowell é simplesmente uma aberração na cidadezinha em que nasceu, Lovett, Texas, onde as mulheres vivem para casar. Sua mãe morreu quando ela tinha 4 anos e seu pai tentou, da melhor maneira que pôde, criá-la. O problema era que ele não era muito de expressar sentimentos e isso tornou a relação entre pai e filha meio distante. Assim que completou 18 anos, ela finalmente conseguiu fugir da cidadezinha.

Agora, 15 anos depois, sua prima mais nova vai se casar e ela vai ser a dama de honra – o que ela está odiando, diga-se de passagem. O que ela não sabe é que essa volta às raízes fará sua vida virar de cabeça para baixo.

Vincent Haven está com 36 anos e é ex Seal da marinha. Lutou na Guerra contra o Terrorismo no Afeganistão e, como a maioria dos ex soldados, tem sonhos com a guerra – o que os médicos diagnosticaram como estresse pós-traumático e ele recusa-se a aceitar. Vice foi convocado por sua tia a ir para Lovett. Na estrada, sua caminhonete estraga e uma bela loira aparece para salvá-lo: Sadie. Só que a beldade não irá apenas salvá-lo de caminhar vários quilômetros até seu destino, ela o salvará de si mesmo.

Sadie e Vince não tinham planos de ficarem na cidadezinha por muito tempo, mas reviravoltas do destino fizeram com que a estadia de ambos se prolongasse. Como a cidade é pequena, Sadie e Vince acabam por se esbarrar e ela não consegue negar para si mesma a atração que sentiu por Vince e ele parece não ter problema em retribuir esse sentimento. O encontro e a relação que os dois personagens estabelecem tinha tudo para dar em amor, a não ser por um pequeno motivo: nenhum dos dois queria isso.

 “Ele não era um cara muito romântico, mas ela não estava procurando romance. Era uma ficada de uma noite, e ele havia lhe dado algo que ela não tinha por algum tempo” (p. 145)

Ou não queriam até se encontrarem, afinal, muitas mudanças ocorreram e o que era para ser um pequeno passatempo começou a tomar proporções maiores. Mas será que eles admitirão para si próprios esse sentimento? Vince será capaz de deixar de ser ‘indisponível emocionalmente’? Sadie é capaz de lidar com os problemas de Vince? Ou o caminho mais cômodo será fingir que nada aconteceu e que foi só um relacionamento de uma noite?

A forma provocante e erótica como Rachel construiu o enredo deu ao livro um ritmo de leitura agradável e impossível de largar, pois a história não gira somente em torno de sexo. Sadie e Vince são, em alguns momentos, uma espécie de âncora para eles próprios. Confesso que passei grande parte do livro torcendo pelo casal.

A história é narrada em terceira pessoa e o foco alterna entre as personagens. As páginas são amarelas e a diagramação é simples. Os capítulos não são muitos longos, o que eu acho ótimo. A capa remete ao vestido de dama de honra que Sadie é obrigada a usar. Na minha opinião, esse efeito ficou bom e parece-me ser uma espécie de marca registrada da autora, já que é comum as capas dos livros de Rachel retratarem mulheres da cintura para baixo. 

Recomendo a leitura, principalmente para os que gostam de romances com uma pegada mais picante. :)


                             Gabriele Sachinski


Meus biquínis do Aliexpress

quinta-feira, 24 de março de 2016
Oi gente,

Vem ver os meus biquínis do Aliexpress.

Se inscreva no canal para ficar por dentro dos próximos vídeos.

bjs






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Saídas de praias - Não estão disponíveis


Resenha do livro: 172 Horas na Lua de Johan Harstad

segunda-feira, 21 de março de 2016






              Título Original: 172 hours on the moon
              Editora Novo Conceito
              Literatura estrangeira/Suspense
              Número de páginas: 285


Sinopse: O ano é 2018. Quase cinco décadas desde que o homem pisou na Lua pela primeira vez. Três adolescentes comuns vencem um sorteio mundial promovido pela NASA. Eles vão passar uma semana na base lunar DARLAH 2 - um lugar que, até então, só era conhecido pelos altos funcionários do governo americano. Mia, Midore e Antoine se consideram os jovens mais sortudos do mundo. Mal sabem eles que a NASA tinha motivos para não ter enviado mais ninguém à Lua. Eventos inexplicáveis e experiências fora do comum começam a acontecer... Prepare-se para a contagem regressiva.

O mundo inteiro foi a loucura por causa do anúncio da NASA que pretendia fazer uma nova viagem à Lua, e que desta vez, levaria três adolescentes sorteados para passar 172 horas no espaço. Mia Nomeland, Midore Yoshida e Antoine Devereux são adolescentes normais que se inscrevem nessa aventura. Na realidade, nenhum deles quer ir à Lua, mas é a solução que encontram para seus problemas. 

Mia, Midore e Antoine não têm nada em comum, há não ser o simples fato de que todos se candidataram para o sorteio da viagem à Lua. E ganharam. A Mia, garota norueguesa, tem sérios problemas de relacionamento com os pais por serem extremamente controladores. Ela apenas quer fazer sua banda decolar e viver de música. 

Midori, estudante japonesa, sonha em ir embora de seu país, pois quer fugir dos pais conservadores e da cultura do Japão. O sonho dela é morar em Nova York. E Antoine, garoto francês de coração, que quer apenas sumir e esquecer a ex-namorada que era o grande amor da sua vida e que o deixou por outro. Essa viagem aparece na hora certa, já que todos queriam ir embora mesmo.

172 horas na lua é um livro muito intrigante, por ser o tipo de obra que deixa o leitor aflito durante toda a leitura. Narrado em terceira pessoa, ele é dividido em três partes: antes, durante e depois. Ele é descrito nas diferentes perspectivas dos diversos personagens, sendo que a personagem Mia ganha uma atenção especial. A primeira parte é bem longa e arrastada, já que apresenta os personagens e a preparação para viagem.

 “No espaço, ninguém pode te ouvir gritar”. pág 137

Quando eles chegam à Lua é que a história fica boa e eu comecei a gostar realmente do livro. Parei apenas quando chegou ao fim. A característica principal é o suspense (não sabemos o que tem na lua). Gostei da forma que o autor fez os personagens terem uma espécie de presságio ou sexto sentido – pena que eles não deram atenção a isso – antes da viagem.

O livro é cheio de imagens para o leitor se localizar melhor. Tem mapas, imagens lunares, cartas e informações espaciais, o que acaba deixando a aparência do livro ainda melhor, mas com o tempo essas imagens acabaram me cansado. A narrativa do livro é muito boa e os acontecimentos são completamente inesperados. O autor deixa desde o início um clima de mistério e o final é chocante. Eu não sei nem descrevê-lo porque na realidade não entendi direito. 

Em relação aos personagens, minha preferida é a Midore por ser alegre. Não gostei muito da Mia, mas admiro sua coragem e determinação. O Antoine me irritou bastante por ser muito chato e medroso. No final ele acabou sendo corajoso. A diagramação é ótima, a capa é maravilhosa e as folhas são amareladas.

Fiquei em choque e sem palavras. 172 horas na Lua é aquele livro que você fecha o livro não acreditando no que aconteceu, pois foi inacreditável. Em momento algum pensei que o final seria daquele jeito. Foi surpreendente, inexplicável e arrebatador. Esse livro me fez pensar que talvez eu nunca mais veja o espaço da mesma maneira. Me fez refletir sobre o que mais pode existir lá fora que nós não conhecemos e não temos consciência de verdade.



Yara Macêdo

Editoras Parceiras - Petit e Butterfly

sexta-feira, 18 de março de 2016
Oi gente,

Vamos conhecer as novas editoras parceiras do blog!

Estou muito feliz com a nova parceria. Muito obrigada pela confiança editoras Petit e Butterfly. Teremos um ótimo ano pela frente. :D






HISTÓRICO

A Petit Editora iniciou suas atividades em 1982, na cidade de São Paulo, como editora de livros técnicos, de informática e eletrônica.

Em 1990, seus fundadores resolveram dar um novo direcionamento à editora. Passaram a publicar livros espíritas, cuja distribuição e venda era até então restrita aos centros espíritas. Pioneira na abertura desse segmento ao mercado editorial, a Petit começou a distribuir seus livros nas livrarias comerciais e a atrair novos leitores. 

O primeiro livro espírita publicado pela Petit Editoria foi O homem e seus poderes, de Eunilto Carvalho de Souza. O primeiro grande sucesso foi o livro Reconciliação, de autoria do Espírito Antônio Carlos, psicografado pela médium Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho. 

Em 1993, foi publicado o grande sucesso Violetas na janela, de autoria do Espírito Patrícia, também psicografado pela médium Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, que já vendeu mais de 2,2 milhões de exemplares.  Desde então, centenas de livros foram publicados, contribuindo para a divulgação do espiritismo e para o conforto de muitas famílias.

Sem se desviar de seu foco principal, ou seja, o de editar obras compatíveis com a Doutrina Espírita, a Petit Editora cresceu e, em 2002, criou o selo Butterfly Editora, responsável pela publicação de livros de temas diversos, como literatura, autoajuda, saúde e educação.


LINHA EDITORIAL

O livro espírita da Petit Editora é produzido com muito critério e dedicação. Avaliadores doutrinários analisam as obras, atentos para que os textos levem a mensagem ao leitor de forma compatível com a importância e fidelidade à doutrina. Além da publicação de romances espíritas, a editora também oferece subsídios para discussão de temas atuais, como, por exemplo, a pintura mediúnica e livros para estudos. Contribuir para o crescimento espiritual é sua missão.

Todos os livros recebem um cuidado especial até chegar ao leitor. Desde a avaliação dos originais ao processo editorial e à produção gráfica, cada detalhe é pensado para que o leitor tenha em suas mãos a garantia de uma obra com conteúdo fiel aos princípios do Espiritismo e qualidade gráfica incontestável.

A Petit Editora acredita que a maior recompensa a essa dedicação é o reconhecimento público pelo trabalho realizado, compromisso estampado junto com a logomarca escolhida para representar seus mais de 30 anos de trabalho e dedicação: Porque ler vai mais além...


www.petit.com.br










QUEM SOMOS

Criada em 2002, a Butterfly Editora é um selo da Petit Editora, cuja proposta editorial é abrir espaço para que a imaginação literária possa alçar voos sem medo do diferente. A borboleta – ágil e multicolorida –, um símbolo de transformação representada em nossa marca, projeta-se no espaço, agitando-se em liberdade, independente, voando na direção de seus sonhos, vislumbrando um amplo horizonte de harmonia e beleza.

Nessa metáfora, que certamente reflete o desejo do ser humano, espelha o objetivo da editora: o de movimentar sentimentos, agilizar ideias, provocar raciocínios e reflexões.

A missão editorial não é apenas oferecer entretenimento ao público, mas também agregar valor e inspiração ao seu dia a dia. No Brasil, o selo Butterfly foi o primeiro a abordar o tema bullying e a existência de crianças índigo. Romances, sagas e trilogias de sucesso também fazem parte do catálogo.

A ousadia faz parte do selo, daí a frase que faz parte da sua logomarca:
ACEITE NOSSO DESAFIO. LEIA O DIFERENTE.


www.editorabutterfly.com.br

Resenha do livro: Três Dias Para Sempre de Janda Montenegro

terça-feira, 15 de março de 2016




                   Editora Novo Conceito
                   Literatura Brasileira/ suspense
                   Número de páginas: 271

Sinopse: “Começar o expediente às seis da manhã do dia 1º de janeiro: ninguém merece. Mas, apesar da chateação, o Ano-Novo foi generoso com Line e acabou lhe trazendo de presente o homem mais lindo, mais charmoso e mais romântico que ela já conheceu. Daqueles que têm o poder de mudar o nosso humor com um simples ‘oi’. Os namoros de verão não são feitos para durar, por isso ela quer aproveitar cada momento ao lado dele como se fosse o último. Quando se dá conta, no entanto, Line está desejando ardentemente que essa história tenha outro final.”

Três dias para sempre foi uma surpresa para mim. Eu gosto bastante de romances clichês – os chamados “água com açúcar” - e acreditei que esse seria mais um dessa linha. Não foi.

Evaline, ou Line, nasceu na Bahia, está com 27 anos e mora no Rio de Janeiro – pra onde veio para se casar com seu noivo. Abandonada no altar, Line está com o coração magoado e frágil. Além disso, sua vida não está nem perto de como ela imaginou que estaria com quase 30 anos.

Line é uma mulher orgulhosa e decide tentar se virar no Rio, sem ter que voltar para sua cidade natal e aturar o falatório do povo em torno do seu noivado naufragado. Para sobreviver, Line faz um acordo com a gerente do hotel em que estava hospedada: em troca de um quarto, comida e roupa lavada, a personagem leva e busca os hóspedes nos aeroportos.

Em um desses trabalhos, Line conhece Teo. Ela não estava nem um pouco animada com a perspectiva de ter de trabalhar no primeiro dia do ano, mas isso muda quando coloca os olhos no rapaz e ele parece retribuir o olhar.


 “Era um fim de semana típico de verão, daqueles mostrados nos filmes e, apesar de todas as pessoas que passaram por eles, aquele jovem casal só tinha olhos um para o outro, sem se preocupar com o futuro que em breve os distanciaria.” (p. 114)


Teo é de Brasília e está com 27 anos. Veio para o Rio passar férias e acaba por 'esbarrar' em Line. A atração entre os dois é inegável. Logo, eles trocam algumas mensagens e combinam de sair.  A partir desse momento, a trama gira em torno do romance do casal. O relacionamento de Teo e Line é construído de maneira bem sutil e delicada pela autora, o que dá um ritmo leve e agradável a leitura.

Os protagonistas foram bem construídos e Janda nos permitiu conhecer mais sobre a personalidade de cada um. Line é ousada, orgulhosa, um pouco insegura e indecisa. Teo me parece meio irresponsável e não liga para quase nada. Mas, juntos, eles formam um casal bem fofo. O problema é que a vida adora pregar peças e parece que Line não é muito amiga do destino, o que reserva um final inesperado para esse relacionamento que tinha tudo para dar certo.

A narrativa está em terceira pessoa e o foco é Line. A diagramação é simples e as páginas são amareladas. O rodapé é enfeitado com o desenho do calçadão de Ipanema. Os capítulos são uma graça, com uma imagem do Cristo redentor. Para completar o clima carioca, a capa traz fotos de praias. Todos esses detalhes me fizeram querer ir pra o Rio de Janeiro e ver se não encontro por lá o meu Teo (rs).


                             Gabriele Sachinski

Resenha da série: The 100 - 1° Temporada

sexta-feira, 11 de março de 2016


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                 Gênero: Aventura, Drama, Ficção Cientifica
                 Duração: 42 minutos
                 Ano: 2014


Sinopse: Situada 97 anos no futuro, a história mostra uma civilização destruída pela guerra nuclear. Quando ocorreu o holocausto, cerca de 400 pessoas viviam em doze estações espaciais internacionais. Eles se tornaram os únicos sobreviventes da raça humana. Com o passar dos anos, novas gerações surgiram e agora eles são 4 mil habitantes que se amontoam na Arca, nome dado às doze estações que se uniram. Para tentar sobreviver, regras rígidas foram adotadas, incluindo pena de morte e controle de natalidade. Agora, os líderes da Arca planejam enviar à Terra 100 delinquentes juvenis com o objetivo de avaliar a qualidade de vida no planeta.




The 100 é uma série de tv americana que é transmitida pelo canal The CW. A série é baseada no primeiro livro "The 100 – Os Escolhidos" de Kass Morgan e foi desenvolvida por Jason Rothenberg. Estreou no dia 19 de março de 2014 nos EUA e no Brasil apenas no dia 12 de abril de 2015. É exibida pela MTV Brasil.

“Eu nasci no espaço, nunca senti o sol em meu rosto ou respirei ar de verdade, ou flutuei na água. Nenhum de nós o fez. Por três gerações a Arca manteve o que resto dos humanos vivos, mas agora nossa casa está morrendo, e nós somos a última esperança da humanidade. Cem prisioneiros enviados em uma missão desesperada para a Terra firme. Cada um de nós está aqui porque violou a lei. Em Terra firme não há lei. Tudo que devemos fazer é sobreviver. Mas seremos testados pela Terra, pelos segredos que ela esconde, e acima de tudo, por cada um de nós. ”

The 100 é uma série maravilhosa que me surpreendeu positivamente. Quando saiu o piloto, eu fiquei um pouco desapontada porque as diferenças eram gritantes com o livro, por isso não criei grandes expectativas. Só que o tempo passou e quando exibiram a Segunda Temporada, eu resolvi dar uma nova chance e foi uma das melhores coisas que eu fiz na minha vida porque ela é incrível.

A história é ágil e sem enrolação. Os personagens precisam lidar e superar todos os obstáculos que aparecem. Eles estão em um ambiente hostil, perigoso e desconhecido.

Os problemas estão por toda parte, não apenas do lado de fora. Eles precisam aprender a confiar uns nos outros, ficar unidos para a própria segurança e buscar viver em paz. No decorre dos episódios, o ritmo diminui um pouco, porém isso nos dá um tempo para descansar e respirar depois de tudo o que acontece. Isso é uma preparação para o final da temporada que volta com toda intensidade possível.

Como é uma série adolescente, ela tem bastante pares românticos. Só que o foco da história não está no romance em si, pois nenhum teve tanto destaque. Até o “triângulo amoroso” que foi criado não tem tanta importância. Eu adorei essa nova perspectiva.

Isso foi uma das coisas que me fizeram gostar ainda mais da série porque o foco estava sempre na história. Claro que os casais chamaram a minha atenção, tinha até um em especial que eu adorei por ser bem inesperado. ​No geral, eu aprovei a temporada. Tiveram muitas reviravoltas e foi tudo surpreendente. Todos as pontas soltas se encaixaram perfeitamente no final.
A série é muito diferente do livro, mas foi uma mudança positiva. É muito difícil uma adaptação ser melhor que a obra original e isso aconteceu com The 100 porque achei a série melhor que o livro. Todas as mudanças feitas foram muito bem pensadas e a tornou fantástica. O final, na minha opinião, foi épico. Mudou a situação de todos. Vale muito a pena assistir The 100 e a segunda temporada está tão boa quanto a primeira.



Yara Macêdo

Resenha do livro: Um Beijo Inesquecível de Julia Quinn

quarta-feira, 9 de março de 2016





              Título original: It´s in his kiss
              Editora Arqueiro
              Literatura estrangeira/Romance de época
              Número de páginas: 272


Sinopse: Toda a alta sociedade concorda que não existe ninguém parecido com Hyacinth Bridgerton. Cruelmente inteligente e inesperadamente franca, ela já está em sua quarta temporada na vida social da elite, mas não consegue se impressionar com nenhum pretendente. Num recital, Hyacinth conhece o belo e atraente Gareth St. Clair, neto de sua amiga Lady Danbury. Para sua surpresa, apesar da fama de libertino, ele é capaz de manter uma conversa adequada com ela e, às vezes, até deixá-la sem fala e com um frio na barriga. Porém Hyacinth resiste à sedução do famoso conquistador. Para ela, cada palavra pronunciada por Gareth é um desafio que deve ser respondido à altura. Por isso, quando ele aparece na casa de Lady Danbury com um misterioso diário da avó italiana, ela resolve traduzir o texto, que pode conter segredos decisivos para o futuro dele. Nessa tarefa, primeiro os dois se veem debatendo traduções, depois trocando confidências, até, por fim, quebrarem as regras sociais. E, ao passar o tempo juntos, eles vão descobrir que as respostas que buscam se encontram um no outro... e que não há nada de tão simples – e de tão complicado – quanto um beijo.


"Um beijo inesquecível" é o sétimo livro da série Os Bridgertons. Os livros podem ser lidos fora da ordem porque cada um traz um casal protagonista diferente. A série conta as histórias de amor de cada um dos 8 irmãos Bridgertons e são cheias de humor, romantismo e finais felizes. É um prato cheio para quem gosta de romances de época, inclusive é a minha série favorita.

A história é sobre Hyacinth Bridgerton, uma jovem que fala o que pensa e não tem papas na língua, além de ser muito inteligente e considerada excêntrica para os padrões da sociedade. Ela já está em sua quarta temporada e não teve sucesso até agora para encontrar um marido merecedor de sua companhia devido seu comportamento "anormal". Sua família já está tensa porque ela ainda não arranjou um pretendente, no entanto ela não está muito preocupada com isso.

Gareth St. Clair é o neto da Lady Danbury, uma senhora de personalidade forte e que gosta de impor sua opinião. Hyacinth se identifica com ela, por isso construíram uma amizade forte, apesar da estranheza da sociedade. Gareth é conhecido por sua libertinagem e boa aparência e no primeiro momento, não desperta curiosidade de Hyacinth, mas apesar de seus defeitos, ele consegue desconcertá-la e manter algumas horas de conversas, tirando-a do eixo.

"E então, de repente, Hyancinth viu que certas coisas apenas se sabem, e não há como explicá-las. Naquele momento, ela soube que se casaria com aquele homem. Ninguém mais serviria. pág 146

Hyancint não quer dar o braço a torcer e confessar que gosta da companhia de Gareth, por isso adora rebater tudo o que ele fala e dar boas respostas. Porém, num certo dia, na casa de Lady Danbury, pois Hyacinth lê livros para a amiga toda semana, Gareth aparece inesperadamente. Ele está com um antigo diário da avó Isabella e precisa traduzi-lo porque está escrito em italiano. Para sua sorte, Hyacinth tem conhecimentos de italiano e se oferece para traduzir, já que adora um desafio.

A partir desse momento, Gareth e Hyacinth passam diversas horas juntos e além de descobrirem segredos importantes sobre o passado de Gareth, vão se encantando um com o outro. Eles trocam confidências, desejos, histórias do passado e beijos. A paixão toma conta deles, mas será que vão se envolver? Será que finalmente Hyacinth encontrou o esposo ideal para ela? Será que Gareth desvendará o passado e ficará livre para aproveitar o futuro?

Hyacinth é a irmã Bridgerton mais dona de si, independente e de personalidade forte desde criança. Ela é teimosa, mas sabe dar o braço a torcer quando está errada e não desiste nunca de um desafio. Gareth é lindo, tem atitude e apesar das dificuldades, quer ser feliz, Ele encontra em Hyacinth uma esposa ideal, pois ela não é monótona e sabe envolvê-lo completamente. Adorei a sintonia da casal e da história do livro. Torci para que ficassem juntos logo no início.

A narrativa está em terceira pessoa e é uma delícia de acompanhar. As páginas são amareladas e a diagramação é simples. A capa continua belíssima e segue a estética dos outros livros da série. Os diálogos dessa série são impagáveis. Estou ansiosa para finalizar a série e ler os dois últimos livros. Super recomendo para os amantes de romances de época porque as histórias são sensacionais e nos fazem suspirar.

Amei <3




Histórias Verídicas da Segunda Guerra Mundial #2 - 80 anos do Spitfire

segunda-feira, 7 de março de 2016


Nome: Spitfire Mk I
Fabricante: Supermarine Aviation Works Ltd.
País de Origem: Grã-Bretanha (Inglaterra)
Motor: Um Rolls-Royce Merlin III com 1.030hp 12cilindros
Primeiro voo: 5 de março de 1936 
Envergadura: 11,23 m 
Comprimento: 9,12
Armamento:8 metralhadoras Browning .303

Esse mês uma lenda da Segunda Guerra Mundial completa 80 anos. Spitfire, caça britânico projetado por Reginald Mitchel em 1936, seu nome Spit(cuspir) e Fire(fogo), pode ser traduzido como "cuspidor de fogo" foi o caça britânico mais famoso da Segunda Guerra Mundial e o único caça aliado que operou durante todo o conflito.

O Spitfire construiu sua reputação na batalha da Grã-Bretanha que foi a maior batalha aérea da Segunda Guerra Mundial, travada sobre o canal da mancha e no sul da Inglaterra. A Luftwaffe (Força Aérea alemã) lançou uma ofensiva sobre as cidades inglesas para forçar a Inglaterra a se render, e assim Hitler teria a Europa nas mãos. Graças aos pilotos da RAF (Real Força Aérea) e seus Spitfires, a Lutftwaffe sofreu muitas baixas e Hitler foi obrigado a recuar, sofrendo assim a sua primeira derrota. O Spitfire foi o simbolo dessa vitória que impediu a invasão alemã, dando um fôlego a mais para os ingleses que nesse momento lutavam sozinhos.


Fonte: Série Guerras Mundiais e Livro A segunda guerra mundial de Martin Gilbert






Edmilson Soares

Resenha do livro: O Último dos Canalhas de Loretta Chase






              Título original: The last hellion
              Editora Arqueiro
              Literatura estrangeira/Romance de época
              Número de páginas: 304


Sinopse: O devasso Vere Mallory, duque de Ainswood, está pronto para sua próxima conquista e já escolheu o alvo: a jornalista Lydia Grenville. Só que desta vez, além de seduzir uma bela mulher, ele deseja também se vingar dela. Ao se envolver numa discussão numa taverna, Vere foi nocauteado por Lydia e se tornou alvo de chacota de toda a sociedade. Agora ele quer dar o troco manchando a reputação da moça. Mas Lydia não está interessada em romance, principalmente com um homem pervertido feito Mallory. Em seus artigos, ela ataca nobres insen- satos como ele, a quem considera a principal causa dos problemas sociais. Nesse duelo de vontades, Vere e Lydia se esforçam para provocar a der- rota mais humilhante ao mesmo tempo que lutam contra a atração que o adversário lhe desperta. E, nessa divertida batalha de sedução e malícia, resta saber quem será o primeiro a ceder à tentação.


"O último dos canalhas" é o segundo livro da série Os Canalhas que podem ser lidos separadamente porque contam histórias com protagonistas diferentes. Esse livro traz como protagonistas: Lydia Grenville, uma mulher independente, corajosa, jornalista e com uma beleza exótica; e Vere Mallory, o duque de Ainswood, conhecido por sua fama de devasso e por seu enorme porte físico.

Depois que os dois se encontram e Lydia o nocauteia, Vere começa a prestar atenção nela e decide se vingar. Para isso, pretende seduzi-la para manchar sua reputação, já que Vere virou vítima de chacota em toda cidade. Só que o jogo de sedução não será tão fácil, pois Lydia conhece a má reputação de Vere e dificultará a aproximação entre eles.

Lydia é considerada uma solteirona com seus quase 30 anos e não irá entregar seu coração tão facilmente ao primeiro homem que aparecer. Ela não quer perder sua liberdade se casando e costuma atacar em sua coluna no jornal os tipos de homens como Vere, além de injustiças que ocorrem na cidade. Além do jornalismo, ela gosta de escrever histórias com pseudônimo no jornal e seus capítulos diários estão causando um frisson em toda Londres.

Vere é o duque de Ainswood por obrigação, já que devido as mortes de todos os primogênitos e parentes herdeiros do título, ele foi o único que sobreviveu para assumi-lo. Por isso, ele é tão amargurado, já que guarda em seu interior muita tristeza e raiva do passado. Vere não mora na casa que herdou e quer viver a vida sem responsabilidade, por isso prefere chamar a atenção por sua excentricidade.

" - Você não me quer de verdade. Foi o calor do momento. A excitação. O perigo é excitante. Você não deveria ter chegado a menos de um quilômetro de mim, Grenville. Sou má influência. Pergunte a qualquer um." pág 144 

Lydia tem um extinto protetor e salva algumas garotas das garras da cafetina mais sórdida de Londres. Ela os contrata como ajudantes e se tornam muito amigas. Porém, isso causa ódio na prostituta que um dia tentará se vingar dela. Vere e Lydia vivem uma relação de gato e rato, mas estão sempre juntos mesmo que discutindo. Eles aos poucos vão tendo mais afinidades, mas Lydia sabe que se entregar seu coração, não o terá novamente.

As faíscas de amor ente os dois logo aparecem e os confunde. O que será que o destino os aguarda? Será que Lydia dará o braço a torcer e se entregará a essa paixão? Será que Vere superará o passado? Será que eles ficarão juntos? Eu adorei o envolvimento entre eles e a personalidade de ambos. Lydia é uma protagonista forte, decidida e de ótimo caráter. Vere, apesar de seus traumas e má fama, tem bom coração e vai fazer de tudo para se redimir e tentar ser feliz novamente.

Vere e Lydia passam por várias provações, embates, discussões, perigos e cenas mais calientes. O livro tem algumas reviravoltas, o final é bem agitado e surpreendente. Adorei a conclusão do livro. O começo do livro é meio lento, mas depois não consegui mais parar de ler. A narrativa está em terceira pessoa, é muito fluída e gostosa de ler. As páginas são amareladas e a diagramação é simples. A capa está perfeita como no primeiro livro.

Recomendo para fãs de romances. Adorei e quero continuar lendo a série, já que amo romances de época.


Resenha do livro: Dez coisas que aprendi sobre o amor de Sarah Butler

quinta-feira, 3 de março de 2016




                   Título original: ten things I’ve learnt about love
              Editora Novo Conceito
              Literatura Inglesa/Ficção
              Número de páginas: 254

Sinopse: Por quase 30 anos, quando a brisa de Londres torna-se mais quente, Daniel caminha pelas margens do Tâmisa e senta-se em um banco. Entre as mãos, tem uma folha de papel e um envelope em que escreve apenas um nome, sempre o mesmo. Ele lista também algumas coisas: os desejos e o que gostaria de falar para sua filha, que ele nunca conheceu. Alice tem 30 anos e sente-se mais feliz longe de casa, sob um céu estrelado, rodeada pela imensidão do horizonte, em vez de segura entre quatro paredes. Londres está cheia de memórias de sua mãe que se fora muito cedo, deixando-a com uma família que ela ao parece fazer parte. Agora, Alice está de volta porque seu pai está morrendo. Ela só pode dar-lhe um último adeus. Alice e Daniel parecem não ter nada em comum, exceto o amor pelas estrelas, cores e mirtilos. Mas, acima de tudo, o hábito de fazer listas de dez coisas que os tornam tristes ou felizes. O amor está em todas as partes desta história. Suas consequências também. Sejam boas ou más. Até que ponto uma mentira pode ser melhor do que a verdade?

Complexo. Essa é a palavra que eu usaria para definir esse livro. Nunca havia lido nada dessa autora, portanto não sabia o que esperar da leitura. Confesso que demorei para “pegar o ritmo da história”.

Alice está com quase 30 anos e sua vida consiste em viajar de um lugar para outro, pois não vê lugar algum como sua casa, seu lar. Ela perdeu sua mãe quando tinha 4 anos, em um acidente de carro e sempre se culpou por isso, já que sua mãe havia saído para buscá-la no balé. Alice acreditava que suas irmãs, Cee e Tilly, e seu pai, Malcon, também a culpavam e, por isso, quase não suportavam olhá-la após a morte da mãe, Juliane. Mas ela não estava nem perto da verdade.

Daniel tem quase 60 anos e vive nas ruas, depois de perder seu último emprego. Vagando pela cidade, ele busca encontrar sua filha – fruto de um relacionamento com uma mulher casada – que nunca conheceu. Ele tem uma mania com cores e nomes, o que me deixava meio confusa, precisando, muitas vezes, voltar e ler novamente o trecho para entender as conexões que o personagem fazia.

“Paro na porta e sinto, só por um instante, que são um bando de estranhos, que eles são a família de alguém e que não tenho nada a ver com eles.” (p. 86)

O livro apresenta narração em primeira pessoa, intercalando os capítulos entre os dois protagonistas. No início, não há como estabelecer uma conexão real entre os dois personagens, a não ser pelas listas que ambos fazem. A partir da página 80, aproximadamente, é que começa a ser possível imaginar em que ponto a história deles irá se entrelaçar e se tornar uma só. A construção da personagem Alice é mais suave, enquanto os capítulos de Daniel são quase maçantes, pois possuem trechos de sobreposição de lembranças, algumas vezes sem conexão explícita.

O fim me deixou aturdida. Não teve o fim que imaginei. Na verdade, me deixou com a impressão de ter acabado abruptamente, meio que sem terminar o que havia começado. A capa está linda com esse fundo azul (minha cor predileta rs). As folhas também são uma graça, com uma flor em cada capitulo, parecendo que foram amarradas ali – o que remete a momentos da história. A diagramação é simples e as páginas são amareladas.

Para você que quer ler esse livro, lhe aconselho que tenha uma mente aberta e que não desista antes da história engrenar de verdade, caso contrário, não saberá o que une Alice e Daniel, que parecem vagarem sem rumo, mas que podem ser o que ambos estavam procurando...


                             Gabriele Sachinski

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