Resenha da série: Stranger Things - 2ª temporada

terça-feira, 12 de dezembro de 2017
          


           Série – Stranger Things: 2ª temporada 
           Título original: Stranger Things
           Gênero: Drama, Terror, Suspense, Ficção Científica
           Duração: 468 minutos
           Ano: 2017

Sinopse: “Ambientada em Montauk, Long Island, conta a história de um garoto que desaparece misteriosamente. Enquanto a polícia, a família e os amigos procuram respostas, eles acabam mergulhando em um extraordinário mistério, envolvendo um experimento secreto do governo, forças sobrenaturais e uma garotinha muito, muito estranha.”

Stranger Things apareceu para animar o finzinho desse ano e o fato de a Netflix ter liberado todos os episódios de uma única vez nos permitiu maratoná-la em paz (produtores de SPN e GOT, please, aprendam hahahah). Eu havia assistido a primeira temporada há pouco tempo, então estava com todo o enredo fresco na minha cabeça e, claro, ansiosa para saber onde a El tinha ido parar. 

 (Dustin, Mike, Lucas e Will fantasiados para o Halloween)

A história dá sequência às ideias começadas na temporada anterior, amarrando algumas pontas e soltando outras. Embora muitas coisas sejam repetidas, como é um novo inimigo e uma nova roda de amigos, os ganchos são bem aproveitados e, embora uma rápida pesquisa na internet pudesse ter resolvido muitos dos problemas, precisamos lembrar que a história é ambientada em uma época não tão tecnológica.

Logo no primeiro episódio ficamos conhecendo uma nova personagem, Mad Max, que tem tudo para ser mais uma criança nerd e fofa, pela qual eu iria me apaixonar, e para integrar o grupo de amigos, ainda mais agora, que eles estavam desfalcados pelo desaparecimento da única integrante feminina.

 (Max e seu meio-irmão, Billy)

Confesso que ainda estou intrigada com essa personagem, mesmo com a segunda temporada já finalizada. Espero que na próxima eles me expliquem porque eu tenho a impressão de que ela sabe mais do que aparenta. Ou, pelo menos, de que Billy sabe. Ou eles podem esclarecer por que eleé um completo babaca (eu, hein hahaha).

Falando em novos personagens, também conhecemos o novo diretor do Instituto Hawkins, o qual é uma grande evolução se comparado ao anterior, pois tenta ao máximo não ferir ninguém, não é violento, além de estar disposto a destruir o portal para o Mundo Invertido.  

Outro personagem que chegou para roubar os corações (e depois parti-los) foi o Bob, namorado da Joyce Byers. Ahhh ele é uma gracinha, todo nerdzinho e romântico, trata supeeer bem os meninos, principalmente o Will, e ainda é meio que um ponto de apoio para a Joyce (e convenhamos, ela precisava de um, né?). Além do mais, pelo que entendi, era um amor de infância (achei cute). 

Continuando a chuva de novos personagens: outra peça importante que apareceu foi a “irmã” da Eleven, a criança com habilidades número 8, Kali. Só vamos entender um pouquinho mais da história dela e de seus poderes no episódio 7, o mesmo em que a El conhece sua mãe e seu verdadeiro nome, Jane.

 (Kali ensinando El a controlar seus poderes)

Além desses novos, teve aqueles já conhecidos, mas que ganharam um espacinho maior em nosso peito. O primeiro deles foi o delegado Hopper, o qual já se mostrou incansável na temporada anterior em busca do Will, ajudando a recuperá-lo. Dessa vez, ele fez melhor: um pouco intransigente, mas abrigou El, cuidou dela, a protegeu como um pai faria – ou até melhor.

Outro bonitinho foi o Steve, que já tinha se elevado à categoria de fofo no finzinho da temporada anterior, e se superou dessa vez: cuidou das crianças, matou demodogs, ajudou a queimar o monstro do mundo invertido, ainda deu várias dicas para o Dustin. Nancy, querida, deu bobeira, amiga kkkkk

(Steve dando dicas para Dustin sobre garotas e como cuidar do cabelo)

O reencontro tão esperado de El e Mike só ocorre no episódio oito, já no finzinho (achei tudo muito rápido a partir daqui, mas ajudou a aumentar a adrenalina). Novamente, o trabalho em equipe foi fundamental para que eles conseguissem manter nosso mundo intacto.

Não vou falar muito sobre o fim dessa temporada, mas foi uma fofura, apesar de meu coração ter se apertado pelo Dustin (meu menininho favorito da série). Melhor do que falar é mostrar, pra termos uma ideia do que vem pela frente. 

E se você ainda não conhece essa série, corre! Vem conhecer o mundo invertido, antes que aqueles geniozinhos acabem com ele (tomara rsrsrs).


GABRIELE SACHINSKI

Resenha do livro: Fortaleza Impossível de Jason Rekulak

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
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               Título original: The Impossible Fortress
           Editora Arqueiro
           Ficção / Literatura Norte Americana 
           Número de páginas: 271

Sinopse: “Até maio de 1987, Billy Marvin - um garoto de 14 anos que mora numa pequena cidade em Nova Jersey - é definitivamente um nerd feliz. Ele e seus amigos inseparáveis, Alf e Clark, passam as noites se empanturrando de biscoitos e milk-shakes diante da TV, assistindo filmes e conversando sobre música, cinema e seriados. Com a mãe trabalhando no horário noturno e a casa toda para si, Billy vara a madrugada fazendo aquilo que mais ama: programando videogames em seu computador. Mas então a Playboy publica as fotos escandalosas de Vanna White, a famosa apresentadora de TV por quem os três são fascinados. Como ainda não são maiores de idade para comprar a revista, eles planejam um ousado assalto para roubá-la. É quando Billy conhece a brilhante, enigmática e também nerd Mary Zelinsky, e tudo começa a mudar...”

Billy Marvin é um garoto de 14 anos que vive na década de 80, apaixonado por games (o que era meio escasso na época, já que computadores eram artigos de luxo). Seus amigos, Alf e Clark, não entendem essa sua preferência e só conseguem pensar no novo volume da Playboy estrelada por Vanna White, a apresentadora mais sexy da américa.

Como eles não têm idade para comprar a revista, os meninos se veem obrigados a bolarem um “plano milabolante” (assim mesmo, igual ao do Cebolinha) para conseguir olhar essas fotos que vêm ocupando as cabecinhas de vento deles.

O plano é o seguinte: um deles vai seduzir Mary Zelinski, filha do dono da loja onde vende a revista, para convencer ela a entregar o código de segurança do alarme para que eles possam invadir a loja durante a noite, pegar a revista e deixar o dinheiro – nisso eles são fofos, não pensam em roubar, apenas comprar em um horário não muito adequado rsrsrs.

Nesse meio tempo, Mary conta para Billy que acontecerá um concurso de desenvolvimento de games na cidade e insiste para que ele se inscreva. Entretanto, o garoto sabe que seu jogo, apesar de ter uma boa ideia, precisa de um up, e combina com Mary de eles trabalharem juntos no programa e depois se inscreverem no concurso, como sócios.

Então, para poder passar mais tempo com a menina sem que seus amigos pegassem no seu pé, Billy se oferece para ser o sedutor de Mary. Assim, ele uniria o útil ao agradável: trabalharia em seu jogo e ainda, de quebra, conseguiria o código de segurança. E assim ele faz.

“Listei os comandos e examinei o seu código, um longo bloco de ideias que eu nunca imaginaria, estratégias que eu nunca havia experimentado e uma atitude completamente diferente em relação à programação. Eu me senti pintando com os dedos ao lado de Pablo Picasso.” (pág. 90)

Só que quanto mais tempo ele passa com Mary, menos ele pensa em Vanna White, porém admitir isso para seus amigos seria o mesmo que sentenciar sua morte social: eles zoariam Billy pelo resto da vida – não por se apaixonar por uma garota, mas por se apaixonar por uma garota gorda. Essa parte eu não gostei muito, porque eu pensei que seria uma boa brecha para que Billy defendesse a garota, mostrando seu bom caráter, mas ele não faz isso. Pelo contrário, quando está com seus amigos, desdenha da garota (grrrrr).

A partir daqui, as coisas saem do controle, desencadeando uma série de acontecimentos conectados: o relacionamento entre Mary e Billy toma proporções inesperadas, a invasão na loja acaba se tornando em um momento de vingança e vandalismo, a polícia é acionada, Mary choca toda a cidade (eu também) e, finalmente, o concurso de games acontece.

A história é narrada em primeira pessoa, na voz de Billy. As páginas são amareladas, e a diagramação é caprichada. O enredo, embora meio bobinho, acaba sendo bonitinho haha. No meu ponto de vista, o mais interessante é toda a atmosfera dos anos 80 que o autor conseguiu introduzir no livro, por meio do computador Commodore 64 (enorme, mas topzinho na época), dos disquetes e das músicas que compunham a sua trilha sonora.

Indico a leitura para aqueles que não querem uma história complexa, só um passa tempo mesmo. Agora, o jogo que dá título ao livro e que é desenvolvido por Billy e Mary eu indico para todos hahahahha. Clica no link abaixo e vem se viciar também :) http://jasonrekulak.com/game/


GABRIELE SACHINSKI

Resenha da série: O Último Reino - 1ª temporada

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

            Série – O Último Reino: 1ª temporada (2 estrelas)
           Título original: The Last Kingdom
           Gênero: Ação, Romance, História, Mitologia Nórdica
           Duração: 464 minutos
           Ano: 2015

Sinopse: “Situada no ano de 872, a série apresenta as invasões vikings em território hoje conhecido como Inglaterra. Wessex, sob o comando do Rei Alfred, o Grande, é o único reino que resiste aos ataques. A história tem como protagonista o jovem Uhtred, um nobre que perdeu os pais em um dos ataques vikings. Levado e criado por eles, Uhtred cresce e se torna um guerreiro. Mais tarde, ele parte com a missão de conquistar as terras onde nasceu. Enquanto isso, o Rei Alfred enfrenta problemas políticos e religiosos para unificar os reinos e transformá-lo no que hoje é a Inglaterra.”

Oii, gente :) 

Hoje eu resolvi fazer uma resenha diferente. Nos últimos meses, minha vida andava meio corrida e fiquei sem tempo para ler meus bebês ( =/ ), então canalizei meu tempo livre em assistir séries. Depois de assistir as seis temporadas já lançadas de GoT (<3), recebi a indicação dessa série, O Último Reino. Particularmente, eu não gostei dela nem um pouco, mas preciso confessar que tenho plena consciência de que os motivos que me levaram a isso são beeeem pessoais. Então vamos lá!

Uhtred era filho de uma família nobre e respeitada, mas, ainda criança, foi obrigado a ver sua família e praticamente todo o seu povo ser dizimado pelos dinamarqueses (também chamados de vikings) que estavam invadindo a atual Inglaterra em busca de escravos, prata, poder e terras. Ele, porém, não foi morto, mas sequestrado pelos invasores e criado por eles quase como um filho. 

(Uhtred, ainda criança, e o Viking Earl Ragnar)

Anos depois, Uhtred perde novamente sua família, vendo seus “pais” serem assassinados por vikings rivais. Ele e Emily, sua namorada (se é que podemos chamar assim) conseguem escapar, mas Uhtred já não tem mais nada que o ligue aos dinamarqueses, o que o faz pensar se deve procurar outra família viking para servir ou se o melhor seria tentar reconquistar as terras que eram de seus pais.


(Uhtred e Brida)

Decidindo-se pela segunda opção, Uhtred vai até o Rei Alfredo, principal responsável da luta saxã contra os Vikings, mas ele é constantemente obrigado a provar sua lealdade aos saxões e suas tradições. Com isso, ele acaba traindo a si mesmo e aos outros.

Obrigado a se casar com uma mulher fiel aos costumes ingleses, Uhtred parece que vai tomar jeito na vida, ainda mais quando descobre que vai ser pai. Porém, em uma de suas expedições contra os vikings, ele trai todos os seus votos matrimoniais.


(Uhtred, sua esposa Mildrith e o filho deles)

Pronto, aí eu perdi a paciência com ele. Além de ser arrogante, teimoso, insubordinado, pretencioso e imaturo, ainda é um traíra. De tanta burrada que ele faz, cheguei a nem terminar a primeira temporada.

A série é baseada nas Crônicas Saxônicas de Bernard Cornwell, mas eu não li os livros então não sei dizer o quão fiel ela é às obras literárias. Ouvi dizer que o protagonista amadurece nas temporadas seguintes, mas confesso que não tenho a mínima vontade de conferir se isso é verdade.


Minha mais sincera opinião para essa série é que, para quem prometia ser a ‘substituta’ de Game of Thrones, deixa muito a desejar. 


GABRIELE SACHINSKI

TAG: Os Se7e Pecados Literários

domingo, 22 de outubro de 2017
Oi, Pessoal! Tudo bem com vocês? 

Hoje resolvi fazer algo diferente: uma brincadeira sobre os sete pecados relacionando-os com o que mais amo, os livros. 

O funcionamento é bem simples: citar um livro para cada um dos sete pecados abaixo, de acordo com o que a explicação pede. Vamos lá?

#Ganância: qual o livro mais caro que você tem?
A coleção completa de O Diário da Princesa, de Meg Cabot. Além de terem sido caríssimos, ainda tive que esperar um tempão para conseguir estoque deles rsrs.

#Ira: qual o autor que você não gosta?
José de Alencar (por favor, não me matem hahaha). 

#Gula: qual livro você devorou?
Uma Curva no Tempo, de Dani Atkins. Acho que o li em umas 6 horas, em uma tarde de natal.

#Preguiça: qual livro está na sua estante há muito tempo e você está negligenciando?
A coleção Percy Jackson – li apenas o primeiro e sem perspectivas de ler os demais =/

#Luxúria: quais atributos você acha mais atraente nos personagens masculinos/femininos?
Gosto de personagens com personalidade forte, bem resolvidos, decididos, determinados, irônicos e com uma pitada de humor inteligente – as mesmas características que gosto de pensar que eu tenho hahahaha.

#Inveja: que livro você gostaria de ter e ainda não tem?
A coleção Desventuras em Série – estou namorando ela faz tempo, mas as condições financeiras ainda não me permitiram adquiri-la </3

#Orgulho: qual o livro que você sente orgulho de ter lido?
Memórias Póstumas de Brás Cubas, do maravilhoso Machado de Assis – devo ter lido esse livro umas 5 vezes, pelo menos. Amo demais!! <3

E então? Me julguem hahahah


Gabriele Sachinski

Minha Caixinha do Correio #61

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Olá,

Segue a terceira parte dos recebidos acumulados. Essa caixinha é especial da Novo Conceito.

Muito obrigada Novo Conceito! Em breve resenhas.



CORTESIAS


















Beijos

Minha Caixinha do Correio #60

segunda-feira, 2 de outubro de 2017
Oi gente,

Vamos a mais uma caixinha do correio dos meses anteriores. Agradecimento especial a Editora Arqueiro!



CORTESIAS


Recebei da Editora Arqueiro, o livro "A Casa do Lago" de Kate Morton com bottom e um caderno com lápis fofo demais! Amei <3. Obrigada Arqueiro!





Recebei da Editora Arqueiro, o livro "A Grande Ilusão" de Harlan Coben com bottom. Obrigada Arqueiro!




Recebei da Editora Arqueiro, o livro "Onze Leis a Cumprir na Hora de Seduzir" de Sarah MacLean com bottom. Obrigada Arqueiro!




Recebei da Editora Arqueiro, o livro "A Árvore da Vida" de Lucinda Riley com marca página de metal. Obrigada Arqueiro!






TROCA

Fiz troca de livros nos estandes dentro dos terminais de ônibus de São Paulo. Peguei "Contos Clássicos de Vampiro" de Byron, Stoker e outros e "São Paulo no século XVIII" de Francisco Vidal Lima.



Beijos

Resenha do livro: O Treinador do meu Sobrinho de Vanessa Gramkow

terça-feira, 19 de setembro de 2017




               Ella Editora
               Romance/Literatura Brasileira
               Número de páginas: 146

Sinopse: “Duda aprendeu que a vida não era fácil, mas nunca se deixou abater pelos obstáculos. Conhecida por sua personalidade ousada, ela valorizava sua própria liberdade acima de quaisquer sentimentos. A vida estava sempre sob seu controle... até seu sobrinho, o jovem tenista Igor, garantir-lhe que André, seu treinador, seria o “homem ideal” para ela. Duda não acha que precisa de qualquer relacionamento sério, aliás, aprendeu que o amor não existe para todos, especialmente não para ela. Por isso, tudo soava muito divertido quando Duda soube que finalmente conheceria o “tão mencionado” André; o problema é que o tal “homem ideal” era um babaca que parecia muito disposto a irritá-la. Agora, Duda precisará lidar com as expectativas românticas de seu sobrinho, a monitoria estressante de sua irmã mais velha, o confronto com seu próprio passado doloroso e a verdade de que nunca é tarde para aprender a amar.”

Maria Eduarda é fotógrafa e uma típica mulher atual, batalhadora, ousada, independente e com um temperamento forte. De brinde, ela tem uma cabeça dura e um medo gigantesco de se apaixonar, consequência da morte precoce de seus pais. Duda cresceu apenas com sua irmã, Mariana, a qual é um pouco controladora e não entende a forma livre com que sua irmã leva a vida.

Como vocês podem imaginar, Duda é vista como a tia maneira para qualquer garoto de 13 anos. Igor simplesmente adora sua tia e pede para que ela o fotografe no campeonato de tênis do qual irá participar. Atendendo ao pedido do sobrinho, Duda larga tudo e volta para o Brasil, justamente na época de carnaval.

Como prefere viajar de madrugada, o táxi de Duda acaba ficando preso em meio a uma turba de foliões retardatários. Vendo nisso uma ótima oportunidade para tirar algumas fotos, Duda desce do carro e vai para a rua. É então que ela conhece um cara tão ousado quanto ela, capaz de mexer profundamente com ela com apenas um beijo.

Não demora muito para Duda descobrir que o desconhecido arrogante que encontrou na madrugada é André, o treinador do seu sobrinho, exatamente quem Igor já havia afirmado ser o cara certo para ela, capaz de fazê-la abandonar sua ‘vidinha de balada’ e sossegar ao lado do amor da sua vida.

“Odiava pensar que, não importa o quanto amemos uma pessoa, um dia iremos perdê-la. Acho que por causa disso, sempre fechei meu coração aos homens e nunca me entreguei a uma paixão avassaladora. Tinha medo de me magoar e não estava a fim de perder mais ninguém. Queria ter a lembrança de sofrer por amor apenas por meus pais, pois essa já era uma dor grande e não estava disposta a suportá-la novamente.” (pág. 35)

A atração entre Duda e André é inegável, fazendo com que ela não encontre outra saída a não ser aceitar que está se apaixonando pelo cara mais irritante do planeta. Basta apenas uma noite juntos para que Duda crie coragem para enfrentar sua irmã e assumir seus sentimentos. Pelo menos, essa era a ideia, até que, na manhã seguinte, nossa protagonista é apresentada à Vitória, a esposa de André.

Revoltadíssima consigo mesma por cair na cilada do amor (ô palavrinha supervalorizada, né?), ela resolve reatar com Alex, um ex com quem Duda teve uma história um tanto quanto tumultuada. Mas, como todo mundo sabe, voltar com ex é como tomar banho e vestir roupa suja, Alex, apesar de ser um fofo, não é capaz de fazer com que Duda tire o cafajeste da cabeça.

Não vou ficar aqui querendo fazer suspense, quando é óbvia a maneira como a história termina. Porém, o caminho que Maria Eduarda teve que percorrer até engolir seu orgulho e admitir que talvez o amor pudesse realmente existir foi o que mais gostei na história. Entretanto, a evolução da Duda como personagem não condiz com a maturidade de suas atitudes: ela passa de uma mulher independente e de atitude para uma menina birrenta e malcriada, achando que todos têm a obrigação de fazer o que ela quiser, só porque ela finalmente resolveu assumir o que sente.

O livro é bem curtinho, então tudo acontece bem de repente e algumas pontas acabam ficando soltas, mas a história tem um final bem gracinha. A narrativa é escrita em primeira pessoa, as páginas são brancas e a diagramação é simples. Um ponto negativo foi a revisão do texto, pois tem alguns erros de língua bem comprometedores (tá, eu sei, sou insuportavelmente gramaticalista. Sorry). Contudo, de modo geral, Vanessa consegue demonstrar seu grande potencial, o que é simplesmente maravilhoso, pois a literatura brasileira carece de novos bons autores.

Enfim, se você está procurando um romance envolvente e rápido, O Treinador do meu Sobrinho será uma companhia agradável para uma tarde de domingo.


Gabriele Sachinski

Minha Caixinha do Correio #59

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Olá gente,

Segue a 1ª caixinha do correio dos livros acumulados dos últimos meses. Dividi os livros em 3 postagens para não ficar enorme hahaha. Os livros são lindos e em breve resenha de todos eles.  



CORTESIAS

Recebi da editora Arqueiro, o livo "O Duelo dos Imortais" de Colleen Houck junto com bottom. Amo essa série <3. Obrigada Arqueiro!




Recebi da editora Arqueiro, o livo "Meus Dias Com Você" de Clare Swatman junto com bottom e marca página magnético. Obrigada Arqueiro!




Recebi da editora Novo Conceito, o livo "Provence: O lugar onde se curam corações partidos" de Bridget Asher. Obrigada Novo Conceito!





Recebi da editora Novo Conceito, o livo "Caraval" de Stephanie Garber. Obrigada Novo Conceito!





Recebi da editora Novo Conceito, o livo "Um Verão para Recomeçar" de Morgan Matson. Obrigada Novo Conceito!





TROCAS


Troquei no terminal de ônibus em São Paulo, os livros "Por um Fio" de Drauzio Varella e "Mensagens de Ignês de Castro" de Francisco Cândido Xavier e Caio Ramacciotti.

Já li e adorei o livro do Drauzio Varella. Em breve resenha!




Até a próxima.

Beijos

Resenha do livro: Lonely Hearts Club de Elizabeth Eulberg

domingo, 20 de agosto de 2017




             Título original: The Lonely Hearts Club
           Editora Intrínseca
           Literatura Infanto-Juvenil Norte Americana
           Número de páginas: 238


Sinopse: “Penny Lane Bloom cansou de tentar, cansou de ser magoada e decidiu: homens são o inimigo. Exceto os únicos quatro caras que nunca decepcionaram uma garota — John, Paul, George e Ringo. E foi justamente nos Beatles que ela encontrou uma resposta à altura de sua indignação: Penny é fundadora e única afiliada do lonely hearts club — o lugar certo para a mulher que não precisa de namorados idiotas para ser feliz. Lá, ela sempre estará em primeiro lugar, e eles não são nem um pouco bem-vindos. O clube, é claro, vira o centro das atenções na escola McKinley. Penny, ao que tudo indica, não é a única aluna farta de ver as amigas mudarem completamente (quase sempre, para pior) só para agradar aos namorados, e de constatar que eles, na verdade, não estão nem aí para elas. Agora, todas querem fazer parte do lonely hearts club, e Penny é idolatrada por dezenas de meninas que não querem enxergar um namorado nem a quilômetros de distância. Jamais. Seja quem for. Mas será realmente que nenhum carinha vale a pena?”                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              
Lonely Hearts Club é um daqueles livros que nos cativa logo de cara. A premissa é chamativa, a capa interessante e a frase de efeito me dizia tudo o que estava sentindo no momento em que comprei o livro. Nem preciso dizer que esperava muito dessa leitura e fico feliz em afirmar que fiquei completamente satisfeita.

Penny Lane acaba de ter uma decepção amorosa (mas quem nunca?) com seu namoradinho de infância e, por isso, passou a desacreditar completamente nos garotos. Cansada de sempre quebrar a cara nos relacionamentos e de ver suas amigas passarem por isso também, ela decide que não irá namorar nunca mais. Ou, pelo menos, não enquanto não terminar o Ensino Médio.

É nesse momento que ela decide fundar o Lonely Hearts Club, do qual passa a ser presidente e única integrante. Mas essa sua solidão não duraria muito tempo, pois a insatisfação amorosa não era exclusividade de Penny e mais garotas passaram a integrar o Clube, começando por suas melhores amigas, Tracy e Diane.

“Pra ser sincera, estou cansada de tudo. Os joguinhos... os garotos... tudo. Duvido que haja aqui alguma menina que nunca tenha ficado obcecada imaginando se aquele garoto iria ligar, ou se teria companhia para ir a uma festa. E por causa da pressão para fazer isso e aquilo com um garoto, acabamos nos conformando com alguém que não vale a pena [...] Por que fazemos isso? Por que nos damos o trabalho?” (pág. 113/4)

Aos poucos, Penny e o Clube foram ficando populares. O que mais me chamou a atenção foi a forma como a autora nos mostra a força das amizades sinceras, aquelas que nos apoiam e nos compreendem acima de tudo, sem jamais nos julgarem. É de mais amigos assim que o mundo precisa!

O livro é infanto-juvenil, então não é difícil imaginar que haverá cenas clichês e até mesmo um romance, mas tudo foi muito bem escrito e mesmo já imaginando o final, gostei muito da maneira como Elizabeth encerra a história, colocando sempre a amizade em primeiro lugar e nos mostrando que nós, mulheres, não estamos em uma eterna competição para ver quem tem o corpo mais bonito, o melhor cabelo etc., nem precisamos acabar umas com as outras para nos sentirmos melhor e MUITO MENOS precisamos de um namorado para sobreviver!

O livro é escrito em primeira pessoa e flui muito bem, em poucas horas a leitura é finalizada. As páginas são amarelas e a diagramação está caprichada. Quanto à capa, título, sinopse e frase de efeito, já confessei ter sido fisgada por eles.

Recomendo e muito a leitura desse livro, principalmente se você busca por uma leitura leve e agradável. Amei! <3

Obs.: No momento, acho que vou fundar um Lonely Hearts Club para mim também, rs. E a primeira providência será acabar com as perguntas do gênero “Cadê seu namorado?”. Afinal de contas, quem disse que não podemos ser felizes e realizadas apenas porque estamos solteiras? Eu, heim! Kkkkk ;)


Gabriele Sachinski


Resenha do livro: Quarenta Dias de Maria Valéria Rezende

segunda-feira, 31 de julho de 2017




             Companhia das Letras
             Romance/Literatura Brasileira
             Número de páginas: 248


Sinopse: “Quarenta dias no deserto, quarenta anos." É o que escreve Alice, a narradora de Quarenta dias, ao anotar num caderno escolar pautado seu mergulho gradual em dias de desespero, perdida numa periferia empobrecida que ela não conhece, à procura de um rapaz que ela não sabe ao certo se existe. Alice é uma professora aposentada, que mantinha uma vida pacata em João Pessoa até ser obrigada pela filha a deixar tudo para trás e se mudar para Porto Alegre. Mas uma reviravolta familiar a deixa abandonada à própria sorte, numa cidade que lhe é estranha, e impossibilitada de voltar ao antigo lar. Ao saber que Cícero Araújo, filho de uma conhecida da Paraíba, desapareceu em algum lugar dali, ela se lança numa busca frenética, que a levará às raias da insanidade. "Eu não contava mais horas nem dias", escreve Alice. "Guiavam-me o amanhecer e o entardecer, a chuva, o frio, o sol, a fome que se resolvia com qualquer coisa, não mais de dez reais por dia.”

Quarenta Dias era o último livro de uma (imensa) lista de leituras que meu professor de Literatura Brasileira Contemporânea solicitou esse semestre. Eu havia acabado de ler Harmada e estava desnorteada ainda, imaginado o que Quarenta Dias me reservava. Fico feliz em lhes dizer que foi uma grata surpresa.

Um livro surpreendente leve e emocional. Uma história tão verídica que chega a doer. Contada com uma simplicidade, uma delicadeza, que contribui ainda mais para seu caráter reflexivo.

Alice nasceu na Paraíba, se apaixonou, teve uma filha, enviuvou e trabalhou a vida toda como professora de francês. Um dia, sua filha, que estava muito bem casada com um gaúcho e morando no Rio Grande do Sul, resolve que queria ser mãe. Na mente minúscula dela, Alice deveria largar tudo, pedir aposentadoria e vir morar com ela, para cuidar do neto (é o fim da picada).

É claro que essa não era a ideia de futuro que Alice tinha em mente, cuidar de criança e morar em uma geladeira (para ela, nordestina, as temperaturas do sul eram congelantes), mas, depois de muita chantagem emocional por parte da filha, ela acaba aceitando.

Gente, essa filha da Alice me deixou com tanta raiva, mas tanta raiva que vocês não têm ideia! Como se não bastasse achar que a mãe dela era babá e fazê-la vir morar do outro lado do Brasil, a bonita resolve ir para a Europa. Isso mesmo. Ela arrasta a mãe para o Rio Grande do Sul e daí vai para a Europa com o maridex, bem linda e formosa, e abandona a mãe em uma terra desconhecida, onde ela não tem amigos e ainda é descriminada.

O que vocês acham que aconteceu com a Alice? Surtou, é claro. Surtou e saiu correndo. Entrou em um táxi, foi parar no apartamento dela (do qual ela também não gostava), inventou uma história de viagem para caso a procurassem e ficou escondida.

Foi então que uma amiga lá da Paraíba liga para ela contado do Cícero, filho de uma outra amiga, que estava trabalhando no RS e simplesmente parou de dar notícias para a mãe. Será que a Alice não podia procurar por ele e avisá-lo de que a mãe estava preocupada com a falta de notícias? Claro, claro ela faria isso.

Essa foi a desculpa perfeita para ela sair andando sem rumo pelas ruas do Rio Grande do Sul, sempre munida da história do Cícero e sua mãe, coitada, preocupada com o filho perdido em uma terra distante.

Alice vaga pelas ruas, becos e favelas por quarenta dias. E o mais importante: ela faz isso por opção. Dorme nas ruas, sofre preconceito, se redescobre. É estranho pensar que uma professora aposentada, com um apartamento novinho em folha e uma filha financeiramente estável (embora emocionalmente ausente) opte por viver nas ruas, dormir no chão, tomar banho na rodoviária. Mas para onde mais ela iria? Voltar para uma casa vazia? Para as conversas com seu caderno-diário ou com a diarista? Que vida ela tinha para que pudesse ter para onde voltar?

“Aqui no caderno eu paro agora, Barbie. Vou cuidar das urgências, da luta contra o caos material, que o outro caos, o da minha cabeça, já não me preocupa tanto.” (pág. 203)

É interessante ressaltar que só ficamos sabendo disso tudo depois que ela já voltou para casa. Como não tem com quem conversar, conta suas andanças para um caderno da Barbie, o qual salvou de ir para o lixo no dia em que sua filha fez suas malas para a mudança. É triste pensar em como essa história é real.

Assim como a filha de Alice, existem muitas outras por aí. Que pensam que suas mães não fizeram o bastante em criá-las, precisam criar os netos também, enquanto elas vão em busca de seus objetivos pessoais. Nada contra quem conta com a ajuda dos avós para cuidar de seus filhos, mas a questão aqui é que Alice não queria isso. Ela não queria ter que abrir mão de sua liberdade, sua profissão, sua casa, sua terra, sua vida e ser arrastada e ‘reduzida’ ao papel de avó. Abandonada em uma terra estranha, gelada, sem ninguém. Só com um caderno com uma boneca boba e sem vida. Sem ninguém para conversar. Sem amor.

É triste constatar que é essa a visão que se tem da mulher ainda hoje. Nem toda luta pelo empoderamento feminino foi capaz de acabar com a mentalidade pequena de que a mulher nasceu para constituir família. Crescer, casar, ser mãe, ser avó, morrer. Morrer. Morrer infeliz, talvez? Não realizada? Ou morrer como uma forma de então se libertar do padrão feminino imposto pela sociedade?

Nesses quarenta dias, durante os quais Alice conheceu todo o tipo de gente, por onde andou sua filha? Passei o livro todo me perguntando isso. Cadê aquela desmiolada? Foi para a Europa passear e deixou a mãe, abandonada, triste e sem rumo. Será que em momento algum a consciência dela não pesou? É capaz alguém ser tão insensível assim com a mulher que lhe deu a vida?

Nessa história, só conseguimos saber o que Alice conta para a Barbie, apenas aquilo de que ela se recorda de ter vivido. Presente e passado vão se mesclando para a construção do enredo e alguns trechos acabam abruptamente. E é assim o final do livro: de repente, acabou.
Mas assim também não o é o fim da vida?...



Gabriele Sachinski

Autora parceira: Vanessa Gramkow

quarta-feira, 19 de julho de 2017
Oi gente,

É com muito prazer que apresento-lhes a nova parceira do blog: Vanessa Gramkow. Ela é autora do livro "O treinador do meu sobrinho". Vamos conhecê-la!




A autora



Vanessa Gramkow nasceu em 22 de setembro de 1982, na cidade de Presidente Getúlio (SC), onde permanece morando com seu marido e filho. Formou-se em Pedagogia, com especialização em Educação Infantil e Anos Iniciais, e atua profissionalmente como professora, área na qual adora trabalhar, pois não apenas transmite conhecimento como também sabe que educar é um ato de amor. Apaixonada pela leitura, nas horas vagas dedica-se a realizar um grande sonho, ser escritora, com o objetivo de fazer com que seus leitores, em cada história, reflitam sobre os pequenos momentos da vida.




A obra

Sinopse: Duda aprendeu que a vida não era fácil, mas nunca se deixou abater pelos obstáculos. Conhecida por sua personalidade ousada, ela valorizava sua própria liberdade acima de quaisquer sentimentos. A vida estava sempre sob seu controle... até seu sobrinho, o jovem tenista Igor, garantir-lhe que André, seu treinador, seria o “homem ideal” para ela. Duda não acha que precisa de qualquer relacionamento sério, aliás, aprendeu que o amor não existe para todos, especialmente não para ela. Por isso, tudo soava muito divertido quando Duda soube que finalmente conheceria o “tão mencionado” André; o problema é que o tal “homem ideal” era um babaca que parecia muito disposto a irritá-la. Agora, Duda precisará lidar com as expectativas românticas de seu sobrinho, a monitoria estressante de sua irmã mais velha, o confronto com seu próprio passado doloroso e a verdade de que nunca é tarde para aprender a amar.




Contato


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