Resenha do livro: Lonely Hearts Club de Elizabeth Eulberg

domingo, 20 de agosto de 2017




             Título original: The Lonely Hearts Club
           Editora Intrínseca
           Literatura Infanto-Juvenil Norte Americana
           Número de páginas: 238


Sinopse: “Penny Lane Bloom cansou de tentar, cansou de ser magoada e decidiu: homens são o inimigo. Exceto os únicos quatro caras que nunca decepcionaram uma garota — John, Paul, George e Ringo. E foi justamente nos Beatles que ela encontrou uma resposta à altura de sua indignação: Penny é fundadora e única afiliada do lonely hearts club — o lugar certo para a mulher que não precisa de namorados idiotas para ser feliz. Lá, ela sempre estará em primeiro lugar, e eles não são nem um pouco bem-vindos. O clube, é claro, vira o centro das atenções na escola McKinley. Penny, ao que tudo indica, não é a única aluna farta de ver as amigas mudarem completamente (quase sempre, para pior) só para agradar aos namorados, e de constatar que eles, na verdade, não estão nem aí para elas. Agora, todas querem fazer parte do lonely hearts club, e Penny é idolatrada por dezenas de meninas que não querem enxergar um namorado nem a quilômetros de distância. Jamais. Seja quem for. Mas será realmente que nenhum carinha vale a pena?”                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              
Lonely Hearts Club é um daqueles livros que nos cativa logo de cara. A premissa é chamativa, a capa interessante e a frase de efeito me dizia tudo o que estava sentindo no momento em que comprei o livro. Nem preciso dizer que esperava muito dessa leitura e fico feliz em afirmar que fiquei completamente satisfeita.

Penny Lane acaba de ter uma decepção amorosa (mas quem nunca?) com seu namoradinho de infância e, por isso, passou a desacreditar completamente nos garotos. Cansada de sempre quebrar a cara nos relacionamentos e de ver suas amigas passarem por isso também, ela decide que não irá namorar nunca mais. Ou, pelo menos, não enquanto não terminar o Ensino Médio.

É nesse momento que ela decide fundar o Lonely Hearts Club, do qual passa a ser presidente e única integrante. Mas essa sua solidão não duraria muito tempo, pois a insatisfação amorosa não era exclusividade de Penny e mais garotas passaram a integrar o Clube, começando por suas melhores amigas, Tracy e Diane.

“Pra ser sincera, estou cansada de tudo. Os joguinhos... os garotos... tudo. Duvido que haja aqui alguma menina que nunca tenha ficado obcecada imaginando se aquele garoto iria ligar, ou se teria companhia para ir a uma festa. E por causa da pressão para fazer isso e aquilo com um garoto, acabamos nos conformando com alguém que não vale a pena [...] Por que fazemos isso? Por que nos damos o trabalho?” (pág. 113/4)

Aos poucos, Penny e o Clube foram ficando populares. O que mais me chamou a atenção foi a forma como a autora nos mostra a força das amizades sinceras, aquelas que nos apoiam e nos compreendem acima de tudo, sem jamais nos julgarem. É de mais amigos assim que o mundo precisa!

O livro é infanto-juvenil, então não é difícil imaginar que haverá cenas clichês e até mesmo um romance, mas tudo foi muito bem escrito e mesmo já imaginando o final, gostei muito da maneira como Elizabeth encerra a história, colocando sempre a amizade em primeiro lugar e nos mostrando que nós, mulheres, não estamos em uma eterna competição para ver quem tem o corpo mais bonito, o melhor cabelo etc., nem precisamos acabar umas com as outras para nos sentirmos melhor e MUITO MENOS precisamos de um namorado para sobreviver!

O livro é escrito em primeira pessoa e flui muito bem, em poucas horas a leitura é finalizada. As páginas são amarelas e a diagramação está caprichada. Quanto à capa, título, sinopse e frase de efeito, já confessei ter sido fisgada por eles.

Recomendo e muito a leitura desse livro, principalmente se você busca por uma leitura leve e agradável. Amei! <3

Obs.: No momento, acho que vou fundar um Lonely Hearts Club para mim também, rs. E a primeira providência será acabar com as perguntas do gênero “Cadê seu namorado?”. Afinal de contas, quem disse que não podemos ser felizes e realizadas apenas porque estamos solteiras? Eu, heim! Kkkkk ;)


Gabriele Sachinski


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