Feliz 2017!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Olá,

Quero desejar um feliz ano novo a todos vocês, leitores do blog!

Também quero agradecer a presença e carinho de quem acompanhou o Entre Páginas e Sonhos no ano de 2016 e quem compartilhou seu tempo comigo, lendo ou comentando as postagens.

Aguardo sua presença no blog no novo ano que está por vir. Que 2017 seja repleto de realizações profissionais e pessoais, felicidades e que nosso sonhos se realizem.

Obrigada!

Beijos <3


Feliz Natal 2016

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Feliz Natal! 

Para você e toda sua família. Que todos juntos festejem o nascimento de Jesus rodeados de felicidade e harmonia. 

Que esta época desperte em você os melhores sentimentos e eles venham para ficar no seu coração. 

Que receba muito amor, carinho e atenção, e esses sejam seus melhores presentes deste ano.

Neste Natal espalhe sorrisos, ofereça abraços e faça com que a luz desta época brilhe ainda mais forte de esperança e bondade.



Resenha do livro: A Guerra da Água de Harald Welzer

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016


 


                     Título original: Klimakriege
                     Geração Editoiral 
                     Aquecimento Global/Mudanças Climáticas
                     Número de páginas: 318


Sinopse: “Este livro impressionante e devastador nos informa que neste século XXI os homens não vão mais entrar em guerra, matar e morrer só por causa da economia, da religião e dos conflitos racionais, mas também em conseqüência das mudanças climáticas que podem tornar imensas áreas no planeta inúteis para a sobrevivência. Os espaços vitais disponíveis encolherão e provocarão conflitos armados permanentes. As guerras civis, os poderosos fluxos de refugiados e as injustiças atuais se aprofundarão. Ondas de refugiados climáticos e fugitivos do terrorismo vagarão às cegas pelo planeta. Harald Welzer nos aponta um cenário apocalíptico e adverte: o que estamos fazendo para conter o terror que se avizinha?”

Em seu livro, Harald Welzer nos apresenta um panorama geral das guerras e conflitos travados pela humanidade desde os primeiros povos nômades até os dias de hoje.

O livro é pautado em uma análise expositivo-argumentativa, retratando os aspectos sociológicos e antropológicos que nos trouxeram até aqui, prestes a vivenciarmos uma guerra em torno dos recursos ambientais.

Tomando o Holocausto como exemplo, Harald Welzer nos mostra até que ponto pode chegar a crueldade humana em defesa daquilo que acha seu por direito. Perpassando por todos os grandes conflitos históricos, conseguimos acompanhar o raciocínio do autor quando este afirma que pouco fazemos para deter as maldades que acontecem ao nosso redor.

Hoje, milhares de refugiados chegam aos países ocidentais. Contudo, os países hesitam cada vez mais em recebê-los devido à expansão do terrorismo. Guerras são travadas pelos refugiados para saírem de seu país e mais conflitos encontram para conseguirem abrigo em outra nação.  Como se isso não bastasse, o autor argumenta que as mudanças climáticas agravarão ainda mais esse cenário apocalíptico em que vivemos, podendo, inclusive, causar um grande desequilíbrio ambiental, visto que há uma superpopulação nos países ocidentais enquanto no oriente a população é dizimada em razão das guerras.

O que mais me chamou a atenção no livro foi que o autor não aponta culpados, ele simplesmente retrata a situação atual da humanidade e descreve os eventos que trouxeram a humanidade ao ponto em que estamos. Ao mesmo tempo em que Welzer nos mostra em que erramos, ele nos aponta os caminhos que podemos seguir para tentar reverter essa situação.

“Se é possível evitar soluções radicais para problemas sociais no futuro é também um teste para verificar se as sociedades podem aprender com a história ou se não têm essa capacidade.” (pág. 264)

A leitura desse livro nos proporciona a reflexão crítica sobre nossa realidade e de que maneira estamos agindo a fim de amenizar ou agravar ainda mais os problemas ambientais. Além disso, nos permite projetar o futuro de nossos filhos e, particularmente, não o acho muito promissor... O que me leva a crer que precisamos tomar medidas urgentes para preservar nosso bem mais precioso, a água.

As folhas são brancas e a diagramação das páginas é simples. A capa condiz com o livro e eu a achei bem bonita. A história é narrada em terceira pessoa e, em grande parte, de maneira impessoal. Por se tratar de um livro de não ficção, a leitura não é tão fácil, pois há muitas informações que precisam ser apreendidas.  Contudo, o livro é muito bem divido – eu diria até que o livro é bem didático – o que facilita a compreensão. As notas de rodapé, os gráficos e as tabelas auxiliam na absorção dos dados expostos e reforçam a argumentação do autor.

A Guerra da Água não é um livro para passar o tempo ou se distrair. Pelo contrário, a realidade nua e crua retratada no livro pode chegar a nos tirar o sono, nos fazendo pensar em como será o nosso futuro. E é justamente por esse motivo, e por todas as discussões levantadas no livro, que recomendo a sua leitura. Vale a pena.


Gabriele Sachinski


Sorteio Bolão da Virada

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
Olá queridos,

Hoje iniciamos mais uma mega promoção aqui no blog!


Dessa vez, o Entre Páginas e Sonhos se uniu a váaaaaaarios blogs para deixar a sua virada de ano bastante literária. Serão 4 kits fantásticos e você pode concorrer a todos eles. Basta preencher o formulário, divulgar bastante e torcer.

Veja as regras no final da postagem.

Boa sorte!!



- A promoção se inicia hoje, 08/12/2016, e se encerra no dia 08/01/2017.

- Os participantes deverão seguir todas as regras obrigatórias referentes ao kit que deseja concorrer.

- Cada participante só poderá ser sorteado em apenas 1 kit.

- Os sorteado deverá ter um endereço de entrega no Brasil.

- Os sorteados terão 48 horas após a divulgação dos resultados para entrar em contato pelo email minhavelhaestante@gmail.com, reclamando o seu prêmio, com os dados para entrega.

- Caso o sorteado não entre em contato no prazo determinado, outro sorteio será feito.

- Os blogs terão 30 dias para enviar o prêmio oferecido.

- Nenhum blog será responsável por extravio ocasionado pelos Correios, bem como pelo custo de reenvio em caso de endereço incorreto.

- Os livros chegarão em datas diferentes, pois serão enviados por blogs diferentes.

Qualquer dúvida deixe um comentário nessa postagem ou mande um email para minhavelhaestante@gmail.com.


Resenha do livro: A Caminho do Altar de Julia Quinn

sábado, 3 de dezembro de 2016
              
 





               Título original: On the way to the wedding
               Editora Arqueiro
               Literatura estrangeira/Romance de época
               Número de páginas: 320


Sinopse: Ao contrário da maioria de seus amigos, Gregory Bridgerton sempre acreditou no amor. Não podia ser diferente: seus pais se adoravam e seus sete irmãos se casaram apaixonados. Por isso, o jovem tem certeza de que também encontrará a mulher que foi feita para ele e que a reconhecerá assim que a vir. E é exatamente isso que acontece. O problema é que Hermione Watson está encantada por outro homem e não lhe dá a menor atenção. Para sorte de Gregory, porém, Lucinda Abernathy considera o pretendente da melhor amiga um péssimo partido e se oferece para ajudar o romântico Bridgerton a conquistá-la. Mas tudo começa a mudar quando quem se apaixona por ele é Lucy, que já foi prometida pelo tio a um homem que mal conhece. Agora, será que Gregory perceberá a tempo que ela, com seu humor inteligente e seu sorriso luminoso, é a mulher ideal para ele? 



"A caminho do altar' é o oitavo e penúltimo livro da série Os Bridgertons. Para fechar com chave de ouro, o último livro, "E viveram felizes para sempre", traz os epílogos dos oito livros anteriores e a história de Violet, a matriarca da família. Portanto, esse livro é o último que traz a história na íntegra de um casal e finaliza as tramas individuais dos irmãos (as) Bridgertons.

Confesso que essa série foi uma das minhas preferidas de romance de época e foi uma delícia acompanhar e torcer por toda a família. A série tem mocinhas independentes, maduras, inteligentes e que lutam por seus objetivos. Os mocinhos são românticos, educados, apaixonantes e atraentes. As histórias são divertidas e leves, mas apresentam momentos de tensão e conflitos. Os livros possuem todos os itens necessários para proporcionar uma agradável e intensa leitura.

Nesse livro, temos a história de Gregory Bridgerton e Lucinda Abernathy. Gregory é o único irmão que ainda está solteiro, mas isso não quer dizer que ele é descrente no amor. Ao contrário, ele quer se casar e ter a sua família, mas ainda não encontrou o seu par ideal.

Porém, isso está prestes a mudar, já que numa festa organizada por sua cunhada Kate, esposa de Anthony, ele avista Hermione Watson e tem a certeza que ela é a mulher que ele tanto esperou. Gregory fica encantado com Hermione, contudo, ela já tem outro pretendente e não lhe dá nenhuma esperança. Para sua sorte, Lucy, a melhor amiga dela, o acha um bom partido e promete ajudá-lo nessa conquista.

"Gregory não sabia por que não queria mais ficar sozinho. E ela não sabia por que isso era algo tão significativo." pág 110

Quanto mais tempo Lucy e Gregory passam juntos, mais Lucy se apaixona por ele e por suas qualidades. O problema é que ela foi prometida em casamento para outro homem que mal conhece em um acordo feito pelo tio, que cuidou dela e do seu irmão Richard depois da morte dos pais. Será que Lucy será notada por Gregory antes que o casamento dela seja realizado? Será que Gregory perceberá que Lucy é a mulher ideal para ele?

Lucy é uma garota que sempre viveu na sombra da amiga que tem uma beleza descomunal e não tem uma auto estima muito elevada, por causa disso, aprendeu a se destacar pelo humor e pela inteligência. Gregory é um romântico incurável que fará de tudo para ter um amor para chamar de seu, mas será que ele será esperto o bastante para enxergar as qualidades de Lucy?

A trama é cheia de encontros, desencontros, momentos tensos e leves. A cada passagem da história, sentimos emoções diferentes. Apesar de saber que o final seria feliz como em todos dos romances de época, eu fiquei tensa e torcendo pela casal diversas vezes.

Adorei o desenrolar e o final da trama. O casal tem bastante química e fechei o livro com um sorriso no rosto. A narrativa está em terceira pessoa e é de fácil leitura. A diagramação é simples e as folhas são amareladas. A capa segue o padrão de série e está belíssima.

Estou muito ansiosa para ler o livro derradeiro da série e terminá-lo com a sensação de dever cumprido. Recomendo de olhos fechado todos os livros dessa série maravilhosa.




Resenha do livro: Caixa de Pássaros de Josh Malerman

segunda-feira, 28 de novembro de 2016





           Título original: Bird Box
           Editora Intrínseca
           Literatura Norte Americana/Contos de horror 
           Número de páginas: 268


Sinopse: “Quatro anos depois de tudo ter começado, restauram poucos sobreviventes, incluindo Malorie e seus dois filhos pequenos. Morando numa casa abandonada próxima ao rio, ela sonha há tempos em fugir para um local onde sua família possa ficar em segurança. Mas a jornada que tem pela frente será assustadora: 32 quilômetros rio abaixo em um barco a remo, vendados, contando apenas com a inteligência de Malorie e os ouvidos treinados das crianças. Uma decisão errada e eles morrem. E ainda há alguma coisa os seguindo. Será que é um homem, um animal ou uma criatura desconhecida?”


Imagine que uma espécie de peste assola a humanidade. O mal é a insanidade e o efeito é a violência: a pessoa surta, ataca quem está próximo a ela e depois se mata, de maneira horripilante e inumana. A causa disso? Não se sabe ao certo, mas é algo que não se pode ver ou descrever, pois quem viu está morto. É exatamente esse o cenário descrito nesse livro. 

Os jornais começam a noticiar alguns casos isolados, espalhados ao redor do mundo, de pessoas que enlouqueceram, assassinaram brutalmente vizinhos, amigos, conhecidos, familiares e depois cometeram suicídio. Todos esses episódios, ao que parecia, aconteciam depois de a pessoa ter visto “alguma coisa”. 

Aos poucos, esses casos foram se tornando recorrentes e registrados em todas as regiões do planeta. As pessoas passaram a desconfiar que algo errado estava acontecendo, teorias sobre conspirações foram levantadas, especulações surgiram entre cientistas e entre leigos... Ninguém sabia explicar a causa daquela insanidade. Os mais precavidos começaram a colocar papelões, tábuas, cortinas escuras nas janelas. Não olhavam mais para fora. Não saiam mais de casa. Outros, céticos, diziam que aquilo não passava de uma farsa, uma tentativa de controlar a humanidade, ou então se viam indiferentes frente aos fatos noticiados. Malorie está mais para o grupo dos indiferentes, enquanto sua irmã, Shannon, integra o grupo dos precavidos. Aos poucos, esses grupos vão se desfazendo e outro surge: o dos sobreviventes.

Primeiro, Malorie descobre que está grávida. Depois, elas perdem o contato com os pais. O pânico e a tensão aumentam. As duas se fecham em casa e não olham mais para fora. Malorie teme pelo futuro de seu filho. Então, Shannon vê algo e enlouquece.  Malorie se vê sozinha e desesperada. É nesse momento que ela se recorda de um anúncio que leu em um jornal em que era oferecido um abrigo para sobreviventes. Sem nenhuma perspectiva para si e para seu filho, ela pega o carro e dirige até a casa do anúncio.

Ao chegar lá, Malorie se depara com um pequeno grupo de sobreviventes, trancados e vendados. Nenhum deles olha para fora há bastante tempo. Tom, Jules, Don, Felix e Cheryl vivem sempre com medo de algo que nunca viram. 

“O mundo está confinado àquela caixa de papelão que abriga os pássaros do lado de fora. Malorie entende que Tom está procurando uma maneira de abrir a tampa. Busca uma saída. Mas ela se pergunta se não há outra tampa acima daquela, e depois mais uma.” (pág. 193)

Malorie pensa o tempo todo em seu filho, no mundo em que ele nascerá. Como será para uma criança nunca poder olhar para fora? Não conhecer as cores? Ou pior, como impedir uma criança de ter curiosidade e olhar o que não deve ser olhado? A única opção seria cegá-lo, assim que nascesse. Não, ela jamais faria isso. Precisava encontrar outra saída.

Então, antes que pudesse pensar em uma solução, Malorie dá à luz. Mais do que nunca, ela está sozinha. Os outros morreram. Ou melhor, se mataram. Restaram apenas Melorie e duas crianças, um menino e uma menina. Ela precisa, desesperadamente, protegê-los e a casa já não é mais segura. 

Durante quatro anos, ela planeja a fuga deles. Por todo esse tempo, ela treinou as crianças para o dia em que sairiam daquela casa e encontrariam um lugar seguro. E esse dia tinha finalmente chegado. Eles só precisavam seguir rio abaixo. Vendados. Podiam contar apenas com sua audição e intuição. Um descuido e eles estariam mortos. Como fugir de algo que você nunca viu?

O terror presente nesse livro é extremamente psicológico. Há algumas cenas brutais, mas o terror é criado por nossa imaginação e, portanto, individual, pois cada um imagina as criaturas de um jeito, com base em nossos medos mais inconscientes.
A história é narrada em terceira pessoa e alterna entre passado e presente. Mesmo sabendo o que vai acontecer, o suspense é sempre mantido e terminamos os capítulos sedentos por mais. As páginas são amarelas, a fonte é de um tamanho agradável aos olhos e a diagramação está muito bem feita, com desenhos de galhos de árvores no início de cada capítulo. O título casa muito bem com a história e a capa é bem misteriosa, assim como o livro todo.

Eu adorei a história, pois é uma leitura impossível de largar, que nos prende do começo ao fim. Com certeza, recomendo a leitura. Só faço uma ressalva: não espere respostas concretas para o mistério que vai encontrar, pois não há como explicar aquilo que não se pode ver. Ou será que você conseguirá? Quem sabe...


Gabriele Sachinski

Resenha do Filme: Convergente

terça-feira, 15 de novembro de 2016



                 Gênero: Aventura/Ficção Científica
                 Duração: 120 minutos
                 Ano: 2016

Sinopse: Após as revelações que abalaram Chicago em Insurgente, Tris (Shailene Woodley) e Quatro (Theo James) querem sair da cidade e ver o que há além do muro. Pela primeira vez, eles irão deixar a cidade e a única família que já conheceram para trás, a fim de encontrarem uma solução lógica e pacífica para os conflitos na cidade. Uma vez fora, descobertas antigas serão rapidamente expostas e segredos chocantes vão ser revelados. Tris e Quatro agora devem decidir rapidamente em quem podem confiar numa batalha cruel, que infla e, que vai além dos muros de Chicago, e que pode abalar toda a humanidade. A fim de se salvar e a todos, Tris será forçada a fazer escolhas impossíveis de coragem, sacrifício, amor e lealdade. Ultrapasse os limites do seu mundo.



Nos últimos anos, Hollywood tem feito grandes investimentos em livros de distopia e não é segredo que essas franquias faturam milhões de dólares e fazem um sucesso imenso. Também não é segredo que o único propósito de dividir os últimos livros de séries em duas partes é a intenção de arrecadar ainda mais dinheiro com elas. Fizeram isso com Harry Potter, Jogos Vorazes, O Hobbit, entre outros, e é claro que não fariam diferente com a série Divergente. Isso nem sempre traz o sucesso esperado, e infelizmente, faz com que algumas sagas tenham um final desastroso ou que nem tenham final porque, às vezes, elas fracassam e são canceladas.

A Série Divergente vem trilhando um caminho cheio de obstáculos desde Insurgente, mas apesar das dificuldades, ela conseguiu fazer nesse penúltimo filme, algo que poucos conseguiram. Eles fizeram uma história com começo, meio e fim.

                       

O filme começa onde Insurgente terminou. As pessoas estão correndo para o portão depois de ouvirem a mensagem deixada por Edith Prior e todos querem sair em busca de respostas. Porém, a governante da cidade, Evelyn, mãe do Quatro, manda fechar o portão e proibir as pessoas de saírem de Chicago. Os primeiros trinta minutos servem apenas para recapitular o que aconteceu no filme anterior e é a continuação da guerra dentro de Chicago.

Diante dos julgamentos e execuções de Evelyn contra os traidores, Tris (Shailene Woodley), Quatro (Theo James), Caleb (Ansel Elgort), Peter (Miles Teller), Christina (Zoe Kravitz) e Tori (Maggie Q) saem de Chicago atrás de respostas além do muro e lá eles encontram uma nova sociedade.

O objetivo de Tris e Quatro é buscar ajuda e respostas para Chicago, mas ao chegarem lá, descobrem que quem precisa de ajuda não são eles e sim as pessoas que vivem além de Chicago. Eles também descobrem que a solução para os problemas desse novo mundo é Tris que é a cura para a sociedade. A partir daí, se forma uma rede de conspirações, onde todos que Tris conhece em Chicago corre perigo de vida. Tris precisa salvar as pessoas que ama e ainda luta contra um novo vilão.

                            


Convergente sofreu grandes mudanças em relação ao livro, mas apesar de tudo, teve seus momentos de glória. A trama conseguiu evoluir ao passar por mudanças de enredo e vilão. A ambientação do filme no geral é boa, seguindo o padrão dos filmes anteriores e conta apenas com umas mudanças no cenário, já que foram acrescentadas por conta da mudança no enredo.

Agora vemos muitos aparatos tecnológicos inovadores e um mundo completamente destruído, nada impressionante. O cenário pós-apocalíptico não tem nada que não já tenhamos visto um milhão de vezes em outros filmes do mesmo gênero, mas é tecnicamente aceitável levando em conta o curto orçamento para a produção. No geral, o filme seguiu um padrão “aceitável” e teve seus momentos bons e ruins.


O filme pecou em muitos momentos desde os efeitos especiais até a trilha sonora razoável. Eu que sou fã dos livros, mais uma vez assisti ao filme com a mente aberta. Na minha opinião, o filme teve muitas falhas por culpa do diretor, o alemão Robert Schwentke que não soube dirigir os atores. A falha principal está nos momentos dramáticos que eram de grande importância e está claro que faltou emoção, ainda que o elenco seja excelente. Os atores deixaram muito a desejar, seja por falha na direção ou no roteiro.

Por outro lado, o filme tem boas intenções. A trama tem vários plot twists, momentos “girl power” e cliffhanger que são os ganchos que nos impulsionam a ver o filme até o fim.



Yara Macedo

Resenha do livro: Quando o Amor Bater à Sua Porta de Samanta Holtz

segunda-feira, 7 de novembro de 2016




                  Editora Arqueiro
                  Literatura estrangeira/Romance
                  Número de páginas: 304


Sinopse: Malu Rocha é uma escritora de 29 anos independente, confiante e bem-sucedida. Mora sozinha em São José dos Pinhais, perto de Curitiba, onde mantém uma rotina regrada de pedalar todas as manhãs, escrever e, semanalmente, visitar o avô de 98 anos em uma casa de repouso. Porém sua vida toda controlada sai do eixo quando um homem bate à sua porta e se apresenta como Luiz Otávio Veronezzi, dizendo ter perdido uma reunião marcada com ela. Malu não se lembra do compromisso e sua primeira reação é dispensá-lo. Mas o belo desconhecido insiste, explicando que sofreu um acidente de carro, ficou em coma e perdeu a memória, assim como seus documentos. As únicas coisas que restaram foram um pouco de dinheiro e um papel com o nome e o endereço de Malu, o nome dele e a data da reunião. Luiz confessa que a escritora era sua última esperança para descobrir a própria identidade. O problema é que ela não tem a menor ideia de quem ele seja. Desconfiada, mas sentindo-se responsável pelo acontecido, Malu decide ajudá-lo e embarca em uma jornada para descobrir quem ele é – o que acaba trazendo à tona muitos fatos sobre si mesma, seus medos e segredos mais bem guardados, além de um passado que preferia esquecer. 


Nunca fiquei tão receosa em escrever uma resenha, pois não sei se serei capaz de expressar o quanto "Quando o Amor Bater à Sua Porta" é magnífico e apaixonante. Mas prometo tentar.

Malu Rocha é uma renomada escritora, para quem escrever nunca foi uma dificuldade. Isso até seu novo romance, para o qual estava com dificuldade em achar o encerramento perfeito. Um dia, enquanto trabalhava no final de sua história, um estranho (muito atraente, diga-se de passagem) bate à sua porta. O rapaz a procura porque sofreu um acidente e acabou perdendo tudo, inclusive a memória. A única informação que ele tem é o nome de Malu anotado em um pedaço de papel com o horário de uma reunião que não chegou a acontecer, pois o táxi que o trazia acabou caindo no rio. Para completar, o homem tem o mesmo nome de um dos personagens de seu novo livro, Luís Otávio.

Dividida entre o medo de tudo aquilo ser um golpe e o desespero e a sinceridade que vê nos olhos do rapaz, Malu oferece ajuda, mas tenta não se envolver muito nessa história. O problema é que os olhos e a voz de Luís Otávio não saem de sua cabeça. 

Para ajudar, o destino parece disposto a cruzar os caminhos dos dois. Quando dá por si, Malu está completamente envolvida na história de Luís Otávio e isso mudará a sua percepção sobre si mesma.

Ajudar Luís Otávio a descobrir quem é, faz com que Malu dirija essa pergunta a si mesma. Ela é uma mulher forte e independente, que já foi muito magoada na vida e que acredita que o amor existe apenas nas páginas dos romances que escreve. Ao mesmo tempo, é amorosa e dedicada para com seu avô. O que a deixa ainda mais comovida é que Luís Otávio parece ser o único capaz de enxergar essas duas mulheres nela. 

Mas quem é ele? E, afinal, quem é a verdadeira Malu Rocha? Ambos partem em busca dessas respostas, se ajudando mutuamente. E no meio dessa busca por suas identidades, talvez o que eles encontrem seja o amor e, com ele, as respostas que tanto buscam...

“Mas como pensar em no futuro que se desenhava no infinito se o presente de ambos parecia tão complexo? Onde residia a eternidade, onde começava o para sempre? Talvez o infinito não pertencesse ao futuro, e sim ao presente...” (pág. 191)

Será possível para duas pessoas construírem um futuro se uma delas não se lembra de seu passado e a outra faz de tudo para esquecê-lo? Até que ponto as descobertas de ambos serão capazes de mudar o sentimento que vem crescendo entre eles?

Eu me apaixonei por essa história desde o começo. A forma como Samanta Holtz descreve a personalidade de Malu – que, assim como tantas mulheres, foi profundamente magoada e, por isso, preferiu esconder-se atrás de uma fachada de mulher bem-sucedida a dar a chance de alguém feri-la novamente – me cativou. As cenas da escritora com o avô me arrancaram sorrisos e lágrimas e mostraram que, por mais que tentemos nos esconder, sempre seremos nós mesmos com quem amamos de verdade.

A aparição de Luís Otávio, com sua gentileza e capacidade de compreensão, vai, aos poucos, amolecendo a rocha que se tornou o coração de Malu. E como uma flor, que desabrocha aos poucos, Malu vai se tornando Maria Luísa, despida de todas as armaduras que havia tecido pra proteger seu frágil e doce coração. Quanto a Luís, eles descobrirão que a verdade estava mais perto do que imaginavam.

A história é cheia de reviravoltas e impossível de largar. Acho que isso se deve ao questionamento que é feito logo nas primeiras páginas. O que é o amor? Eu mesma não sabia (e talvez ainda não saiba) responder. Ler a maneira como cada um dos personagens desse livro magnífico encontrou a sua resposta para essa pergunta me fez ter esperanças nesse sentimento grandioso capaz de mudar a tudo e a todos.

A história é escrita em terceira pessoa e as páginas são amarelas. A diagramação está perfeita, assim como todo o livro. A leitura é muito envolvente, leve e fluída. Samanta Holtz escreve com maestria e nos permite enxergar a alma dos personagens, o que faz com que nos importemos verdadeiramente com eles.

O livro é excelente. Dei apenas cinco estrelas porque era o máximo, mas se tivesse dez, com certeza esse livro seria onze. Com certeza já é um dos meus favoritos – e não apenas nacional.

Recomendo! <3


                             Gabriele Sachinski


Minha Caixinha do Correio #55

sábado, 29 de outubro de 2016



Oi gente,

Vamos para mais uma caixinha do correio \0/.





Cortesias



Recebi da editora Arqueiro, o livro "O Coração da Esfinge" de Collen Houck junto com botton. Em breve resenha. Obrigada Arqueiro!






Recebi da editora Arqueiro, o livro "Quando o Amor Bater à sua Porta" de Samanta Holtz junto com botton. Em breve resenha. Obrigada Arqueiro!





Recebi da editora Novo Conceito, o livro "Três Vezes Nós" de Laura Barnett. Em breve resenha. Obrigada Novo Conceito!





Recebi da editora Novo Conceito, o livro "As Letras do Amor" de Paula Ottoni. Em breve resenha. Obrigada Novo Conceito!





Recebi da autora Priscila Camargo, o livro "Viagens Fantásticas pela Bíblia" no qual ela tem um conto publicado. Em breve resenha. Obrigada amiga!





Recebi da autora Priscila Camargo, o livro "O Vale de Elah" de Carla Montebeler. Em breve resenha. Obrigada amiga!





Presente



Recebi da minha amiga Fernanda do blog Trocando o Disco, o livro" Azeitona" de Bruno Miranda junto com marcadores de páginas, kitkat (já comi rs) e uma cartinha linda. Obrigada amiga <3 <3.




Beijos



Resenha do livro: Arena 13 de Joseph Delaney

segunda-feira, 24 de outubro de 2016


         

               Título original: Arena 13
           Editora Bertrand Brasil
           Literatura Estrangeira/Ficção
           Número de páginas: 319


Sinopse: “Leif tem uma única ambição: tornar-se o melhor lutador da famosa Arena 13. Lá, os espectadores apostam em qual lutador vai derramar sangue primeiro. E, em ajustes de contas, apostam em qual lutador vai morrer. Mas a região é aterrorizada pelo Hob, um ser maligno que se deleita torturando a população e exibe o seu poder devastador desafiando combatentes da Arena 13 a lutas até a morte quando bem entende. E isso é exatamente o que Leif quer, pois ele conhece bem os crimes de Hob. E, no cerne da sua ambição, arde o desejo de vingança. Leif procura revanche contra o monstro que destruiu a sua família. Mesmo que isso lhe custe a vida.”

Arena 13 é o primeiro volume da trilogia de mesmo nome. Nesse livro, começamos a conhecer o universo e as personagens criadas pelo autor. O final não é o esperado com base na sinopse, mas nem poderia. Afinal, ainda teremos mais dois livros. Até que eles sejam publicados, vamos fazendo nossas apostas.

A história se passa na terra de Midgard, mais especificamente na cidade de Gindeen, a única cidade da região. A terra é assombrada pelo Hob, um djinni malévolo que caça humanos para sugar seu sangue e, às vezes, a alma. Para piorar, é capaz de ter vários ‘eus’, ou seja, é quase impossível matá-lo. O que movimenta a economia da região são as lutas que ocorrem nas arenas, numeradas de 1 a 13. A mais famosa e perigosa é esta última, pois é lá que ocorrem os duelos mais sangrentos e, ocasionalmente, os acertos de contas. 

É claro que os lutadores obedecem a certas regras. A intenção das lutas é cortar a carne humana e derramar sangue, nada de ferimentos graves e fatais. Isso só é permitido caso seja um acerto de contas ou um desafio feito pelo Hob. Nesses casos, os lutadores duelam até só restar apenas um vivo. 

As lutas na Arena 13, independente da categoria, ocorrem entre um Mag e um Min. Eles recebem esse nome devido à quantidade de simulacros (lacs) que possuem. Um Mag possui três (um Triglad), enquanto o Min possui apenas um lac. Esses lacs são criaturas humanoides, sem raciocínio ou consciência. Elas são treinadas pelos modeladores para obedecerem ao comando de seu lutador com base na linguagem Nym e por meio do Ulum, o qual consiste em um código individual transmitido por meio da batida dos pés do lutador.

Só homens podem lutar nas arenas. E, se esse é o seu desejo, precisam começar a treinar desde meninos. A escolha dos novatos se dá por meio de um sorteio. Alguém que tenha dinheiro compra o bilhete azul e dá para o menino. Se o bilhete for sorteado na loteria, ele terá o direito de receber o treinamento para lutar. Foi isso que aconteceu com Leif. 

“Então, não importa o que meu pai tenha sido na arena, porque depois daquela época ele mudou. O senhor fala sobre o meu pai como se ele fosse um herói, mas eu vi o outro lado dele. Era um covarde que deixou a minha mãe morrer.” (pág. 175)


O garoto nasceu em Mypocine, uma cidadezinha ao sul de Midgard. Sua mãe foi assassinada pelo Hob e seu pai se matou. O menino culpava seu pai pela morte da mãe, já que ele não tinha feito nada para impedir que aquilo acontecesse. Depois de órfão, foi morar em uma fazenda e trabalhava lá em troca de um teto e um prato de comida. Após três anos, venceu uma luta de bastão e, como prêmio, ganhou um bilhete azul, que acabou sendo sorteado. 

Como seu sonho sempre foi lutar na Arena 13, assim como seu pai, e enfrentar o Hob a fim de vingar-se da destruição de sua família, o menino vai para Gindeen à procura de Tyron, o melhor artífice (dono de equipes de lutadores) da região a fim de que ele o aceitasse na equipe e fizesse dele um discípulo. Fazer parte da equipe de Tyron foi o menor dos problemas que Leif teve de enfrentar, afinal, suas lutas estavam apenas começando...

A história é sangrenta, mas não é pesada. Depois que nos acostumamos com os termos criados pelo autor, a leitura flui bem. A narração está em primeira pessoa, na voz de Leif. As páginas são amarelas e a diagramação é simples, com capítulos não muito longos, o que contribui para a fluidez do texto. Uma das coisas mais legais do livro é o glossário presente no final, o qual explica diversos termos empregados na história. Além disso, a capa combina muito com a história e o fato do título estar em autorrelevo me agrada bastante.

Recomendo a leitura principalmente para aqueles que gostam de distopias e de histórias de gladiadores, pois a Arena 13 pode muito bem ser vista como uma releitura moderna das arenas de combate gregas.



                            Gabriele Sachinski

Autora parceira: G. J. Pinheiro

terça-feira, 18 de outubro de 2016
Oi gente,

É com muito prazer que apresento-lhes a nova parceira do blog: G.J. Pinheiro, autora da saga "As crônicas de Kennaya". Vamos conhecê-la!

OBS: Conheci a Gabi no ensino fundamental. Muito sucesso Gabi!!!!




A autora




Gabriela Pinheiro de Jesus

Nasceu em 1990, são Paulo. Desenhista desde pequena, começou a escrever a série “As Crônicas de Kennaya” aos 13 anos. Amante dos livros, principalmente de aventura, fantasia e históricos, entrou para o ramo de livreiros no qual trabalhou por alguns anos. Formada pela USP em Ciências da Natureza, hoje mora com seu esposo Felipe, seu filho Miguel Aquiles, seu gato Elvis e uma vira-lata chamada Banguela no estado de São Paulo.






As obras




Wendel sempre foi uma cidade bela e calma, mas a chegada de uma criança fez soprar um vento que seria capaz de mudar o mundo. Sahgua Khalil sempre foi risonha, alegre e acima de tudo, conhecida por sua tamanha beleza. Desde criança ela mora com os Branagh’s que a criaram com muito amor, mas ser apenas um deles parecia não ser o suficiente, sempre que algo estranho acontecia a pequena menina tinha visões estranhas. Os Branagh’s sempre foram muito próximos dos Williams, uma família que escondia muitos segredos, principalmente com a rainha de Lincitter, mesmo sendo muito apegada a Merlina Williams, Sahgua nunca se deu bem com Aquiles, filho mais velho deles e quando uma grande tragédia invade a família dos Williams, apenas a caçula Safira continua próxima com o passar dos anos. Com o passar dos anos coisas estranhas começam a acontecer, e tudo toma início com um grande reencontro que poderia ser capaz de alterar todo o futuro; Sath Aquiles Williams estava de volta, crescido, mudado e para a surpresa de Sahgua; Ele era herdeiro do grande reinado de Lincitter; Príncipe Aquiles. Mesmo com tudo, parecia que com sua volta, veio todos os problemas. Vários assassinatos começam a ocorrer em Wendel seguido de roubos estranhos de livros. Será que Sahgua poderia confiar no jovem Aquiles que estava completamente diferente? E o assassino, que agora queria Sahgua, seria uma criatura da floresta de Asban? Os inimigos poderiam estar mais próximos do que imaginariam e às vezes quem mais confiamos, seria de quem viria a maior traição... Entre neste universo de  “O Acaiah”  e viaje nesta fantasia que acaba de começar...




Às férias chegaram e quando Sahgua achou que finalmente fosse passar um tempo sem nenhum problema se enganou. Não era uma má idéia passar o verão na casa de sua amiga Larissa do outro lado do mundo, na verdade, parecia a resposta para fugir dos problemas, a não ser que misteriosamente Sahgua tentasse em plena tempestade se jogar do navio no meio do oceano aberto. Sua mente se invade de uma energia maligna, como se algo a controla-se, como se quisesse matá-la indiretamente. A única solução seria ir para Lincitter com o príncipe Aquiles, mas talvez tudo tivesse ficado ainda pior com sua ida. A única vantagem daquele reinado, foi que um estranho havia lhe dado um velho medalhão, que segundo este, era capaz de mostrar o passado. Será que desta vez Sahgua conseguiria saber sobre os Khalil’s com a ajuda do medalhão? Quem seria o ser que queria fazer a menina se suicidar controlando sua mente? E no que Sahgua estaria o atrapalhando? Os seres Edergos haviam descoberto a existência dela, e fariam tudo para conseguirem ter a ultima fonte de sangue Khalil do mundo para eles próprios. Mentiras, traições e revelações estão em jogo, e a única coisa que sabemos é que quando o ocaso, o pôr-do-sol, por mais belo que chega, é porque não tardará para a escuridão tomar tudo.





Uma nova jornada inicia-se, mas desta vez os sentimentos de todos estão expostos na mesa do jogo. Valores, princípios, deveres. Percebemos que algo é verdadeiramente importante para nossas vidas quando perdemos e as vezes a tristeza pode unir dois improváveis homens em uma amizade. Grijeha tem muitos mistérios, maldições, romances e uma teia na qual não será possível escapar até nossos heróis chegarem à aranha que esta tecendo-a de forma tão embaraçosa que só entrando nesta jornada para descobrir.




Contato





Resenha do livro: Não Fale com Estranhos de Harlan Coben

sexta-feira, 14 de outubro de 2016





                   Título original: The stranger
                   Editora Arqueiro
                   Literatura estrangeira/Policial/Suspense
                   Número de páginas: 304



Sinopse: O estranho aparece do nada e, com poucas palavras, destrói o mundo de Adam Price. Sua identidade é desconhecida. Suas motivações são obscuras. Mas suas revelações são dolorosamente incontestáveis. Adam levava uma “vida dos sonhos” ao lado da esposa, Corinne, e dos dois filhos. Quando o estranho o aborda para contar um segredo estarrecedor sobre sua esposa, ele percebe a fragilidade do sonho que construiu: teria sido tudo uma grande mentira? Assombrado pela dúvida, Adam decide confrontar Corinne, e a imagem de perfeição que criou em torno dela começa a ruir. Ao investigar a história por conta própria, acaba se envolvendo num universo sombrio repleto de mentiras, chantagens e assassinatos. Intrigante e perturbador, Não fale com estranhos é mais que um suspense de tirar o fôlego. É uma reflexão sobre o bem e o mal, o amor e o ódio, o certo e o errado, os segredos, as mentiras e suas consequências devastadoras.


Eu sou fã de carteirinha do Harlan Coben porque seus livros sempre me surpreendem e a trama me deixa vidrada até o fim da leitura. Os gêneros 'policial e suspense' me atraem profundamente e "Não fale com estranhos" se tornou um dos meus livros preferidos.

A história é sobre Adam Price, um homem comum e pai de 2 filhos que acreditava que sua família era perfeita até que, inesperadamente, um estranho entra na sua vida para lhe contar um segredo chocante de sua esposa Corinne. Adam não sabe o porquê da atitude do estranho, mas a partir desse dia, sua vida vira de ponta cabeça.

Adam confronta e pede explicações a Corinne sobre o seu segredo, mas ela não consegue dizer a verdade e desaparece, deixando apenas um sms ao marido que diz: "Acho que a gente precisa dar um tempo. Cuide das crianças. Não tente entrar em contato comigo. Está tudo bem. Só alguns dias, por favor".

Depois dessa atitude esquisita da esposa, Adam começa uma investigação por conta própria sobre Corinne e se deparará com uma rede de mentiras, mistério e crimes. A cada passo alcançado na investigação, Adam acredita que algo está muito errado no sumiço da esposa. Ele correrá perigo de vida em sua busca e a cada minuto perdido, fica mais distante da verdade.

"As palavras do desconhecido lhe voltaram à mente: - Você não precisava ter ficado com ela. Adam deitou a cabeça no travesseiro e se deixou embalar pelos sons quase inaudíveis de sua casa adormecida." pág 37

O problema é que Adam não sabe em quem pode confiar, por isso fica difícil descobrir quem está dizendo a verdade ou mentindo. No início, ele procurará pistas e repostas sozinho, porém depois terá ajuda, já que outros casos estranhos começam a acontecer e que podem ter relação com o sumiço de Corinne. 

Adam é um protagonista decidido, determinado e humano que fará de tudo para ter uma resposta e encontrar Corinne. Ele move mundo e fundos para isso e a cada passo que ele dá, nos sentimos conectados a ele. A relação dos casos citados no livro é sensacional e no final tudo se encaixa perfeitamente. 

A narrativa está em terceira pessoa e é fluída e muito envolvente. Os capítulos são curtos, aumentando a velocidade da leitura e nos fazendo virar as páginas avidamente. As páginas são amareladas e a diagramação é simples. A capa está bonita e misteriosa.

O Harlan criou uma trama de tirar o fôlego. Eu não consegui parar de ler até chegar na última página e fiquei chocada com o desfecho. Eu amo ser surpreendida em minhas leituras. O livro é maravilhoso e estou apaixonada por ele até agora rsrs. Recomendo de olhos fechados para todos que amam o Harlan e para quem gosta de suspense.






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