Resenha do Filme: Convergente

terça-feira, 15 de novembro de 2016



                 Gênero: Aventura/Ficção Científica
                 Duração: 120 minutos
                 Ano: 2016

Sinopse: Após as revelações que abalaram Chicago em Insurgente, Tris (Shailene Woodley) e Quatro (Theo James) querem sair da cidade e ver o que há além do muro. Pela primeira vez, eles irão deixar a cidade e a única família que já conheceram para trás, a fim de encontrarem uma solução lógica e pacífica para os conflitos na cidade. Uma vez fora, descobertas antigas serão rapidamente expostas e segredos chocantes vão ser revelados. Tris e Quatro agora devem decidir rapidamente em quem podem confiar numa batalha cruel, que infla e, que vai além dos muros de Chicago, e que pode abalar toda a humanidade. A fim de se salvar e a todos, Tris será forçada a fazer escolhas impossíveis de coragem, sacrifício, amor e lealdade. Ultrapasse os limites do seu mundo.



Nos últimos anos, Hollywood tem feito grandes investimentos em livros de distopia e não é segredo que essas franquias faturam milhões de dólares e fazem um sucesso imenso. Também não é segredo que o único propósito de dividir os últimos livros de séries em duas partes é a intenção de arrecadar ainda mais dinheiro com elas. Fizeram isso com Harry Potter, Jogos Vorazes, O Hobbit, entre outros, e é claro que não fariam diferente com a série Divergente. Isso nem sempre traz o sucesso esperado, e infelizmente, faz com que algumas sagas tenham um final desastroso ou que nem tenham final porque, às vezes, elas fracassam e são canceladas.

A Série Divergente vem trilhando um caminho cheio de obstáculos desde Insurgente, mas apesar das dificuldades, ela conseguiu fazer nesse penúltimo filme, algo que poucos conseguiram. Eles fizeram uma história com começo, meio e fim.

                       

O filme começa onde Insurgente terminou. As pessoas estão correndo para o portão depois de ouvirem a mensagem deixada por Edith Prior e todos querem sair em busca de respostas. Porém, a governante da cidade, Evelyn, mãe do Quatro, manda fechar o portão e proibir as pessoas de saírem de Chicago. Os primeiros trinta minutos servem apenas para recapitular o que aconteceu no filme anterior e é a continuação da guerra dentro de Chicago.

Diante dos julgamentos e execuções de Evelyn contra os traidores, Tris (Shailene Woodley), Quatro (Theo James), Caleb (Ansel Elgort), Peter (Miles Teller), Christina (Zoe Kravitz) e Tori (Maggie Q) saem de Chicago atrás de respostas além do muro e lá eles encontram uma nova sociedade.

O objetivo de Tris e Quatro é buscar ajuda e respostas para Chicago, mas ao chegarem lá, descobrem que quem precisa de ajuda não são eles e sim as pessoas que vivem além de Chicago. Eles também descobrem que a solução para os problemas desse novo mundo é Tris que é a cura para a sociedade. A partir daí, se forma uma rede de conspirações, onde todos que Tris conhece em Chicago corre perigo de vida. Tris precisa salvar as pessoas que ama e ainda luta contra um novo vilão.

                            


Convergente sofreu grandes mudanças em relação ao livro, mas apesar de tudo, teve seus momentos de glória. A trama conseguiu evoluir ao passar por mudanças de enredo e vilão. A ambientação do filme no geral é boa, seguindo o padrão dos filmes anteriores e conta apenas com umas mudanças no cenário, já que foram acrescentadas por conta da mudança no enredo.

Agora vemos muitos aparatos tecnológicos inovadores e um mundo completamente destruído, nada impressionante. O cenário pós-apocalíptico não tem nada que não já tenhamos visto um milhão de vezes em outros filmes do mesmo gênero, mas é tecnicamente aceitável levando em conta o curto orçamento para a produção. No geral, o filme seguiu um padrão “aceitável” e teve seus momentos bons e ruins.


O filme pecou em muitos momentos desde os efeitos especiais até a trilha sonora razoável. Eu que sou fã dos livros, mais uma vez assisti ao filme com a mente aberta. Na minha opinião, o filme teve muitas falhas por culpa do diretor, o alemão Robert Schwentke que não soube dirigir os atores. A falha principal está nos momentos dramáticos que eram de grande importância e está claro que faltou emoção, ainda que o elenco seja excelente. Os atores deixaram muito a desejar, seja por falha na direção ou no roteiro.

Por outro lado, o filme tem boas intenções. A trama tem vários plot twists, momentos “girl power” e cliffhanger que são os ganchos que nos impulsionam a ver o filme até o fim.



Yara Macedo

4 comentários:

  1. Olá :) Enviamos um convite para o teu email.
    Contamos contigo? :)

    ResponderExcluir
  2. Assiste hoje o filme pela internet, spoiler,

    Fiquei impressionado no final,
    Chicago parece a terra,
    A Elite parece o paraíso,
    Davi parece um deus.
    E tem que prestar contas para um Conselho, composto por 5 membros... 5 continentes.

    Quando Tris descobre que existe outros humanos e que Chicargo não é a única cidade, eu fiz uma ligação com a estória dia E.T. , inteligência em outros mundos.

    Chicargo é uma experiência, de uma sociedade humana mais evoluída tecnologica que perdeu o poder reprodutivo e a variedade genética.

    E se eles os puros, descobrem uma substância que apaga a memória das pessoas... Podendo reiniciar a humanidade, igual o dilúvio.

    Muito louco.

    ResponderExcluir

Seu comentário é muito importante para o blog.
Deixe seu link para que eu possa retribuir.
Obrigada e volte sempre :)

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...