Resenha da série: Stranger Things - 2ª temporada

terça-feira, 12 de dezembro de 2017
          


           Série – Stranger Things: 2ª temporada 
           Título original: Stranger Things
           Gênero: Drama, Terror, Suspense, Ficção Científica
           Duração: 468 minutos
           Ano: 2017

Sinopse: “Ambientada em Montauk, Long Island, conta a história de um garoto que desaparece misteriosamente. Enquanto a polícia, a família e os amigos procuram respostas, eles acabam mergulhando em um extraordinário mistério, envolvendo um experimento secreto do governo, forças sobrenaturais e uma garotinha muito, muito estranha.”

Stranger Things apareceu para animar o finzinho desse ano e o fato de a Netflix ter liberado todos os episódios de uma única vez nos permitiu maratoná-la em paz (produtores de SPN e GOT, please, aprendam hahahah). Eu havia assistido a primeira temporada há pouco tempo, então estava com todo o enredo fresco na minha cabeça e, claro, ansiosa para saber onde a El tinha ido parar. 

 (Dustin, Mike, Lucas e Will fantasiados para o Halloween)

A história dá sequência às ideias começadas na temporada anterior, amarrando algumas pontas e soltando outras. Embora muitas coisas sejam repetidas, como é um novo inimigo e uma nova roda de amigos, os ganchos são bem aproveitados e, embora uma rápida pesquisa na internet pudesse ter resolvido muitos dos problemas, precisamos lembrar que a história é ambientada em uma época não tão tecnológica.

Logo no primeiro episódio ficamos conhecendo uma nova personagem, Mad Max, que tem tudo para ser mais uma criança nerd e fofa, pela qual eu iria me apaixonar, e para integrar o grupo de amigos, ainda mais agora, que eles estavam desfalcados pelo desaparecimento da única integrante feminina.

 (Max e seu meio-irmão, Billy)

Confesso que ainda estou intrigada com essa personagem, mesmo com a segunda temporada já finalizada. Espero que na próxima eles me expliquem porque eu tenho a impressão de que ela sabe mais do que aparenta. Ou, pelo menos, de que Billy sabe. Ou eles podem esclarecer por que eleé um completo babaca (eu, hein hahaha).

Falando em novos personagens, também conhecemos o novo diretor do Instituto Hawkins, o qual é uma grande evolução se comparado ao anterior, pois tenta ao máximo não ferir ninguém, não é violento, além de estar disposto a destruir o portal para o Mundo Invertido.  

Outro personagem que chegou para roubar os corações (e depois parti-los) foi o Bob, namorado da Joyce Byers. Ahhh ele é uma gracinha, todo nerdzinho e romântico, trata supeeer bem os meninos, principalmente o Will, e ainda é meio que um ponto de apoio para a Joyce (e convenhamos, ela precisava de um, né?). Além do mais, pelo que entendi, era um amor de infância (achei cute). 

Continuando a chuva de novos personagens: outra peça importante que apareceu foi a “irmã” da Eleven, a criança com habilidades número 8, Kali. Só vamos entender um pouquinho mais da história dela e de seus poderes no episódio 7, o mesmo em que a El conhece sua mãe e seu verdadeiro nome, Jane.

 (Kali ensinando El a controlar seus poderes)

Além desses novos, teve aqueles já conhecidos, mas que ganharam um espacinho maior em nosso peito. O primeiro deles foi o delegado Hopper, o qual já se mostrou incansável na temporada anterior em busca do Will, ajudando a recuperá-lo. Dessa vez, ele fez melhor: um pouco intransigente, mas abrigou El, cuidou dela, a protegeu como um pai faria – ou até melhor.

Outro bonitinho foi o Steve, que já tinha se elevado à categoria de fofo no finzinho da temporada anterior, e se superou dessa vez: cuidou das crianças, matou demodogs, ajudou a queimar o monstro do mundo invertido, ainda deu várias dicas para o Dustin. Nancy, querida, deu bobeira, amiga kkkkk

(Steve dando dicas para Dustin sobre garotas e como cuidar do cabelo)

O reencontro tão esperado de El e Mike só ocorre no episódio oito, já no finzinho (achei tudo muito rápido a partir daqui, mas ajudou a aumentar a adrenalina). Novamente, o trabalho em equipe foi fundamental para que eles conseguissem manter nosso mundo intacto.

Não vou falar muito sobre o fim dessa temporada, mas foi uma fofura, apesar de meu coração ter se apertado pelo Dustin (meu menininho favorito da série). Melhor do que falar é mostrar, pra termos uma ideia do que vem pela frente. 

E se você ainda não conhece essa série, corre! Vem conhecer o mundo invertido, antes que aqueles geniozinhos acabem com ele (tomara rsrsrs).


GABRIELE SACHINSKI

Resenha do livro: Fortaleza Impossível de Jason Rekulak

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
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               Título original: The Impossible Fortress
           Editora Arqueiro
           Ficção / Literatura Norte Americana 
           Número de páginas: 271

Sinopse: “Até maio de 1987, Billy Marvin - um garoto de 14 anos que mora numa pequena cidade em Nova Jersey - é definitivamente um nerd feliz. Ele e seus amigos inseparáveis, Alf e Clark, passam as noites se empanturrando de biscoitos e milk-shakes diante da TV, assistindo filmes e conversando sobre música, cinema e seriados. Com a mãe trabalhando no horário noturno e a casa toda para si, Billy vara a madrugada fazendo aquilo que mais ama: programando videogames em seu computador. Mas então a Playboy publica as fotos escandalosas de Vanna White, a famosa apresentadora de TV por quem os três são fascinados. Como ainda não são maiores de idade para comprar a revista, eles planejam um ousado assalto para roubá-la. É quando Billy conhece a brilhante, enigmática e também nerd Mary Zelinsky, e tudo começa a mudar...”

Billy Marvin é um garoto de 14 anos que vive na década de 80, apaixonado por games (o que era meio escasso na época, já que computadores eram artigos de luxo). Seus amigos, Alf e Clark, não entendem essa sua preferência e só conseguem pensar no novo volume da Playboy estrelada por Vanna White, a apresentadora mais sexy da américa.

Como eles não têm idade para comprar a revista, os meninos se veem obrigados a bolarem um “plano milabolante” (assim mesmo, igual ao do Cebolinha) para conseguir olhar essas fotos que vêm ocupando as cabecinhas de vento deles.

O plano é o seguinte: um deles vai seduzir Mary Zelinski, filha do dono da loja onde vende a revista, para convencer ela a entregar o código de segurança do alarme para que eles possam invadir a loja durante a noite, pegar a revista e deixar o dinheiro – nisso eles são fofos, não pensam em roubar, apenas comprar em um horário não muito adequado rsrsrs.

Nesse meio tempo, Mary conta para Billy que acontecerá um concurso de desenvolvimento de games na cidade e insiste para que ele se inscreva. Entretanto, o garoto sabe que seu jogo, apesar de ter uma boa ideia, precisa de um up, e combina com Mary de eles trabalharem juntos no programa e depois se inscreverem no concurso, como sócios.

Então, para poder passar mais tempo com a menina sem que seus amigos pegassem no seu pé, Billy se oferece para ser o sedutor de Mary. Assim, ele uniria o útil ao agradável: trabalharia em seu jogo e ainda, de quebra, conseguiria o código de segurança. E assim ele faz.

“Listei os comandos e examinei o seu código, um longo bloco de ideias que eu nunca imaginaria, estratégias que eu nunca havia experimentado e uma atitude completamente diferente em relação à programação. Eu me senti pintando com os dedos ao lado de Pablo Picasso.” (pág. 90)

Só que quanto mais tempo ele passa com Mary, menos ele pensa em Vanna White, porém admitir isso para seus amigos seria o mesmo que sentenciar sua morte social: eles zoariam Billy pelo resto da vida – não por se apaixonar por uma garota, mas por se apaixonar por uma garota gorda. Essa parte eu não gostei muito, porque eu pensei que seria uma boa brecha para que Billy defendesse a garota, mostrando seu bom caráter, mas ele não faz isso. Pelo contrário, quando está com seus amigos, desdenha da garota (grrrrr).

A partir daqui, as coisas saem do controle, desencadeando uma série de acontecimentos conectados: o relacionamento entre Mary e Billy toma proporções inesperadas, a invasão na loja acaba se tornando em um momento de vingança e vandalismo, a polícia é acionada, Mary choca toda a cidade (eu também) e, finalmente, o concurso de games acontece.

A história é narrada em primeira pessoa, na voz de Billy. As páginas são amareladas, e a diagramação é caprichada. O enredo, embora meio bobinho, acaba sendo bonitinho haha. No meu ponto de vista, o mais interessante é toda a atmosfera dos anos 80 que o autor conseguiu introduzir no livro, por meio do computador Commodore 64 (enorme, mas topzinho na época), dos disquetes e das músicas que compunham a sua trilha sonora.

Indico a leitura para aqueles que não querem uma história complexa, só um passa tempo mesmo. Agora, o jogo que dá título ao livro e que é desenvolvido por Billy e Mary eu indico para todos hahahahha. Clica no link abaixo e vem se viciar também :) http://jasonrekulak.com/game/


GABRIELE SACHINSKI

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