Bienal do Livro de São Paulo 2018

sábado, 25 de agosto de 2018

Oi gente,

Tudo bem?

Mais uma bienal do livro terminou e já ficamos com um gostinho de quero mais. Nesse ano a bienal ocorreu nos dias 03 a 12 de agosto em São Paulo. Eu só puder ir no dia 04 (sábado), mas valeu super a pena.

Eu amo ir para a bienal e respirar o universo da literatura em todos os ambientes, além disso encontramos velhos amigos e fazer aquelas comprinhas baratinhas hahaha.




Encontro de blogueiros da editora Arqueiro

Esse ano fui no encontro de blogueiros da editora Arqueiro que teve a ilustre presença do A. J. Finn, autor do livro "A mulher na janela". 

Além de nos mostrarem os próximos lançamentos que estão incríveis, eles nos deram uma ecobag, marcadores de páginas, bottons e dois livros maravilhosos: "Uma dama fora dos padrões" da Julia Quinn e "Poesia que transforma" de Braulio Bessa. Adorei!!


                                          Autor A. J. Finn







Compras

Para variar, não resisti a alguns livros em promoção hahaha.





  





Saldo final dos livros


Espero vê-los na próxima bienal!

Beijos

Dica - Cupom de desconto online

terça-feira, 21 de agosto de 2018
Oi gente,

Tudo bem?

Hoje vim dar uma dica bem legal para quem gosta de se aventurar nas compras online.

O site é o CUPOM VÁLIDO que tem cupons de várias lojas online como Saraiva, Submarino, Americanas, Amazon entre centenas de outros.

O site é seguro, pois as compras são realizadas diretamente nos sites das lojas. Além disso, os cupons são gratuitos e não precisa de cadastro para utilizar.

Agora é a hora perfeita para zerar a sua lista de desejados rsrs.

Boas compras!!!


Resenha do livro: Mais forte que o sol de Julia Quinn

sábado, 9 de junho de 2018


          Título original: Brighter than the Sun
           Editora Arqueiro
           Literatura Estrangeira/Romance de Época
           Número de páginas: 278


“Quando Charles Wycombe, o irresistível conde de Billington, cai de uma árvore – literalmente aos pés de Elllie Lyndon –, nenhum dos dois suspeita que esse encontro atrapalhado possa acabar em casamento. Mas o conde precisa se casar antes de completar 30 anos, do contrário perderá sua fortuna. Ellie, por sua vez, tem que arranjar um marido ou a noiva intrometida e detestável de seu pai escolherá qualquer um para ela. Por isso o moço alto, bonito e galanteador que surge aparentemente do nada em sua vida parece ter caído do céu. Charles e Ellie se entregam, então, a um casamento de conveniência, ela determinada a manter a independência e ele a continuar, na prática, como um homem solteiro. No entanto, a química entre os dois é avassaladora e, enquanto um beijo leva a outro, a dupla improvável descobre que seu casamento não foi tão inconveniente assim, afinal...”




Mais forte que o sol é o segundo volume da série Irmãs Lyndon, mas os livros são independentes, o que não torna pré-requisito a leitura do primeiro para entendimento do segundo (ainda bem, já que eu não havia lido o volume um, porém quero).

Eleanor Lyndon é uma jovem de 23 anos, filha de um vigário, com quem mora sozinha desde que sua irmã se casou com um conde. A mãe faleceu quando elas ainda eram pequenas, então as duas foram criadas pelo pai, um homem de bom coração, mas um tanto quanto severo. Ellie sempre ajudava o pai com os serviços paroquiais e mantinha a casa em ordem. Não reclamava de sua vida e sentia-se bem em ser uma “solteirona”. A única coisa com a qual não se contentava era em não poder realizar seus investimentos – e ela era realmente boa nisso – como ela mesma, tendo que usar outros subterfúgios para fazê-lo.

Bom, essa era a única coisa que a incomodava até a Sra. Foxglove, noiva de seu pai, resolver colocar as manguinhas de fora. Mesmo sem ter oficializado a união, a mulher já se sentia dona da casa e no direito de oferecer duas opções à Ellie: uma lista com afazeres domésticos abusivos ou uma lista com nomes de possíveis maridos (nenhum deles nem um pouco agradável: dentre os candidatos estavam um velho de 70 anos, um menino de 16 e um homem que não era certo da cabeça).

Por mais que a jovem tivesse lucrado com seus investimentos, não podia fazer uso deles para escapar da madrasta, pois naquela época não era permitido que a mulher controlasse suas próprias finanças.

Do outro lado, temos Charles Wycombe, a quem o pai havia deixado o condado Billington e uma grande fortuna. Porém, o falecido impôs uma condição: o novo cone deveria se casar antes dos 30 anos ou perderia toda a fortuna, ficando apenas com um título falido.

Os dois protagonistas estão entre a cruz e a espada, vendo-se obrigados a procurar um casamento que não desejam. Eis que, um dia, a solução cai do céu. Ou melhor, da árvore.

Mais bêbado que um gambá, Charles cai de uma árvore bem em cima de Ellie. A moça fica preocupada, mas também furiosa, com o homem que acabara de despencar sobre ela. Entre farpas e flertes, o casal parece ter se entendido razoavelmente. E, embora bêbado, o conde foi capaz de perceber que a jovem tinha uma inteligência e um humor refinado acima da média, o que poderia fazer dela uma possível boa esposa.

Claro que ele ainda precisaria descobrir se ela seria capaz de fazer vista grossa aos seus casos, já que o casamento seria de fachada, mas isso se ajeitava com o tempo, o importante era manter a fortuna. Decidido disso, o Conde de Billington pede Eleanor Billington em casamento.

“O senhor é bem exigente para alguém que tem apenas quatorze dias antes de perder a fortuna para sempre.” (pág. 43)

Mesmo não estando disposta em entrar em uma relação sem amor, Ellie se vê tentada a aceitar, pois deseja sua independência, o que parece ter conseguido barganhar em um acordo maluco com Charles. Alguns detalhes ajustados, três dias (e algumas poucas páginas depois) eles estão oficialmente casados.

Os dois parecem inclinados a manterem um bom relacionamento, de modo que o casamento não seja tão penoso. Porém, como são duas pessoas com personalidades fortes e línguas ferinas, a convivência entre eles parece ser quase impossível. Como se não bastasse, parece haver alguém no condado Billington que deseja ver Ellie em maus lençóis (porém, no lençol do marido ela recusa-se a deitar...), aprontando todas para cima da moça.

Como todos nós temos nossos lados bons, Charles e Ellie conseguem perceber, entre as discussões, nuances positivas nos cônjuges. Quando enfim conseguem conversar sem querer estrangular um ao outro, os dois pensam que talvez esse casamento apressado possa realmente dar certo. Isso, claro, se eles conseguirem se manter vivos até lá, pois há pessoas que parecem dispostas a acabar com as vidas deles (literalmente).

O final não foi nada surpreendente para mim, leitora de romances de época compulsiva, mas o livro me encantou pela forma como foi construído. O casal não fica se enrolando, são bem decididos e “fazem e acontecem”. Além do mais, os diálogos entre eles são maravilhosos, cheios de ironia, humor e tiradas inteligentes. Eu fiquei presa a esse casal como há tempo não ficava (ressaca literária rs).

Com uma narrativa leve e fluida, Julia Quinn nos transporta aos seus cenários maravilhosos da Londres aristocrática, nos faz ficar com um sorriso bobo no rosto e completamente apaixonados pelos personagens. Somando isso a uma diagramação caprichada e cuidadosa da editora, o resultado só podia ser um sucesso mesmo.

Então, se você ama romances de época, esse livro é para você. Se você está procurando uma leitura leve, rápida e divertida, esse livro é para você. Se você, assim como eu, está voltando ao mundo da leitura, esse livro é para você. E se você ainda não conhece os romances de época maravilhosos da Arqueiro, sem sombra de dúvidas, esse livro é pra você! <3

Gabriele Sachinski

Resenha do livro: Lady Whistledown contra ataca de Julia Quinn

sábado, 2 de junho de 2018



                 Título original: Lady Whistledown strikes back
                 Editora Arqueiro
                 Literatura Estrangeira/Romance de Época
                 Número de páginas: 343


“Com a participação especial da famosa cronista da sociedade criada por Julia Quinn, Lady Whistledown contra-ataca é formado pelas narrativas curtas de quatro escritoras consagradas, tendo como fio condutor o roubo de uma pulseira milionária. Seus contos são como pérolas que se unem e formam uma peça de valor inestimável.Julia Quinn encanta...Um belo caçador de fortunas foi enfeitiçado pela debutante mais desejada da temporada. Agora ele precisa provar que o que deseja é o coração da jovem, não o dote dela. Mia Ryan delicia...Uma criada adorável e espirituosa está deslumbrada com as atenções românticas que tem recebido de um charmoso conde. Mas um relacionamento entre eles seria escandaloso e poderia arruinar a reputação dos dois. Suzanne Enoch fascina...Uma jovem inocente que passou a vida evitando escândalos de repente se vê secretamente cortejada pelo maior libertino de Londres. Karen Hawkins seduz...Um visconde que vaga sem destino volta para casa para reacender o fogo da paixão de seu casamento, mas descobre que sua linda e decidida esposa não será conquistada tão facilmente.”

 Quem aqui já estava morrendo de saudades dos Bridgertons e da cronista mais língua de trapo da sociedade londrina, Lady Whistledown? Sim, eu mesma! <3

Lady Whitlesdown (alguém sabe pronunciar? Rsrs) contra ataca é um livro que reúne quatro contos, cada um assinado por uma autora diferente, com quatro casais diferentes, que acontecem simultaneamente dentro de um mesmo enredo. Tem como não amar uma obra-prima dessas?

Tudo começou quando alguns seletos personagens foram convidados para um jantar na casa de Lady Neely, uma senhora avarenta que sempre atraía várias visitas graças a seu novo cozinheiro.

Durante a recepção, a distinta senhora ostentava sua nova pulseira de rubis, mostrando-a para quem quisesse ver (para quem não quisesse também). Eis que a tal pulseira some e a velha jura que só pode ter sido roubada por um dos convidados – entre os quais estavam todos os protagonistas dos quatro contos que compõem o livro. Vocês podem imaginar o tamanho do bafafá que isso rendeu, e quem se refastelou com a história toda foi Lady Whitlesdown.

O primeiro conto, assinado por Julia Quinn, apresenta o malfadado jantar e o casal Lady Mathilda Howard e Peter Thompson, a quem rotularam de caça-dotes, pois buscava uma esposa que pudesse lhe tirar da miséria. Porém, ele não imaginava que a senhorita que poderia fazer isso também poderia lhe tirar o ar...

O segundo conto é assinado por Mia Ryan e tem como protagonistas a senhorita Isabella Martin (dama de companhia de Lady Neely) e Anthony Doring, o lorde Roxbury. Tudo começou quando ela, que fora mandada pelos pais para ser dama de companhia de uma parenta distante, é enviada para a casa de Roxbury a mando de Lady N. e do pai dele para organizar uma festa em nome de Anthony, a fim de que este mostrasse às damas casadouras que sua fama de cafajeste e libertino era indevida. Porém, o que o conde realmente queria era mostrar à Srta. Martin como uma mulher de quase 30 anos devia ser beijada....

“Teve um momento de pura felicidade seguido de completa dor. E, é claro, assim era o amor: dor e felicidade em pé de igualdade.” (pág. 130)

O terceiro conto é de autoria de Suzanne Enoch e nos apresenta o persistente Lorde Xavier Matson, a recatada lady Charlotte Birling e o mala do lorde Herbert. Xavier se vê obrigado a abandonar sua carreira militar e a assumir um título que deveria pertencer ao seu irmão. De acordo com as obrigações de um conde, Matson devia se casar com uma senhorita educadamente londrina, com quem deveria estabelecer uma linhagem adequada. Quanto a isso, ele estava disposto a cumprir com seu dever e até já tinha feito uma lista com as possíveis pretendentes. Isso até ouvir Charlotte, em um breve momento de coragem, expressar uma opinião que contrariava os demais interlocutores. Quando Xavier a viu, rasgou mentalmente a lista. Mas parecia que a jovem já estava “prometida” ao insosso lorde Herbert, que fazia com que toda a inteligência e irreverência da jovem fossem apagadas. E qual o papel de um verdadeiro cavalheiro londrino se não ajudar quem dele precisa? E Charlotte com certeza precisava, assim como ele precisava dela.

A última história, assinada por Karen Hawkins, apresenta Max e Sophia Easterly. Teoricamente, os dois são casados, mas lorde Easterly abandonou a esposa com apenas alguns meses de matrimônio e passou longos 12 anos na Itália, em exílio. Enquanto isso, Sophia, que é prima de Charlotte, precisou conviver com cochichos e dedos apontados, sempre vista como a protagonista de um escândalo, afinal não era comum um marido abandonar sua esposa, muito menos com poucos meses de casados. Porém, agora Max está de volta e tudo que Sophia quer é a anulação do casamento. Ou melhor, isso era tudo o que ela queria, porque desde que o marido voltou ela só quer tirá-lo da cabeça e se lembrar de quanto o odeia...

Embora escrito por quatro autoras, os contos possuem um mesmo fio condutor, sem falar dos trechos das Crônicas da Sociedade Londrina, assinada por Lady W, que ajudam na organização das histórias. Mas, mais do que isso, os estilos das narrativas são bem próximos, parecendo que foi escrito por apenas duas mãos, ao invés de oito. A história começa com um roubo que só será desvendado no último conto. Enquanto isso, podemos acompanhar a história de vários pontos de vista. É muito legal quando os personagens se encontram em algum lugar e vemos a mesma cena narrada em contos diferentes, sempre sob uma ótica distinta. Eu adorei esse recurso!

Todos os quatro contos são apaixonantes e impossíveis de largar, mas sempre acabamos por ter nossos favoritos. No meu caso, eu gostei mais do segundo e do último. No segundo, é bem interessante a forma como a autora constrói o caráter das personagens, não só dos protagonistas, e adorei como Lady Neely incentiva a Srta, Martin a ser independente, a caminhar com as próprias pernas e a ser dona do seu nariz. Já o último mostra uma protagonista com o coração endurecido, alguém que acreditou no amor, mas que quebrou a cara – ou melhor teve a cara quebrada. Porém, Sophia não é uma mulher amarga, ela só não consegue acreditar que, de uma hora para outra, Max possa ter mudado, afinal, quem faz uma vez faz duas, não? Nesse conto, o que temos é um casal tentando recuperar sentimentos que foram obrigados a jogar fora, não só o amor, mas a confiança em si e no outro também.

Por todo o conjunto da obra, que é simplesmente maravilhosa, é claro que eu mais que indico o livro. Inclusive, já o incluí em minha lista de favoritos!

É um romance de época bem escrito que você quer, @? Então, só vem! <3


Gabriele Sachinski

Resenha do livro: Análise e produção de textos de Leonor Werneck Santos et. al.

segunda-feira, 14 de maio de 2018


           Editora Contexto
         Produção de textos/Estudo e ensino/Língua Portuguesa
         Número de páginas: 190


“Ensinar os estudantes a dominar as três práticas de linguagem - leitura, produção textual e análise linguística - é uma das missões mais importantes do professor de ensino fundamental. Este livro surge como um precioso aliado nessa tarefa. Assim, alguns gêneros próximos aos alunos foram escolhidos para que sejam explorados objetivos, características linguísticas e formais, intencionalidades e funções sociais. Os capítulos trazem atividades que partem do conhecimento de mundo dos alunos, passam pela análise detalhada dos diferentes aspectos dos textos até chegar à escrita. Dessa forma, os estudantes colocam em prática os conhecimentos adquirido.”


Carta na manga. Livro chave. Grata surpresa. Meu salvador. Quaisquer dessas definições cabem muito bem para esse livro. Essa é uma daquelas obras que todo professor de Língua Portuguesa deve ter sempre consigo.

O livro trata sobre o tema que norteia toda e qualquer aula de português: os gêneros textuais. São eles que devem organizar o trabalho com a língua, pois servem de pretexto para toda e qualquer análise que venha a ser feita. Porém, isso nem sempre é tarefa fácil. Contextualizar uma sequência de aulas com base em um gênero exige muito esforço, tempo e disposição do professor. E, cá entre nós, nem sempre conseguimos encontrar forças para tal tarefa.
 
“Sabemos, no entanto, que nem sempre é fácil para o educador planejar e operacionalizar atividades que, de fato, desenvolvam as habilidades e os conhecimentos linguísticos dos seus alunos. Daí a importância deste livro, produzido para auxiliar o professor.” (pág. 14)

Em “Análise e produção de textos”, os autores nos auxiliam – e muito – nessa árdua tarefa. Após uma breve reflexão teórica sobre os gêneros textuais, sua finalidade como meio de expressão e interação social e a abordagem dada a eles na legislação educacional brasileira, os escritores apresentam capítulos super práticos, com ótimas dicas de tarefas para se trabalhar as três práticas de linguagem essenciais aos estudantes: leitura, análise linguística e produção textual (oral e escrita).

Os gêneros abordados são variados, tais como contos, histórias em quadrinhos, receitas, anúncios, resenhas, notícias, editoriais, charges, entrevistas, cartas, artigos de opinião, entre outros. Todos os capítulos apresentam um “texto exemplo” do gênero em estudo (repertório excelente, de verdade!) e atividades que incluam os processos pré e pós textuais, bem como atividades de leitura, interpretação e análise linguística. Muitos desses exercícios podem ser repassados diretamente aos alunos. Além disso, os autores dão dicas e instruções valiosas para o professor, incitando, inclusive, este a buscar mais sobre o assunto. Para completar, todos os exercícios têm possíveis gabaritos, que estão disponíveis no site da Editora Contexto.

Se você é professor de Língua Portuguesa, iniciante ou experiente, conheça essa obra e teste as propostas apresentadas, pois tenho certeza de que os seus alunos terão bons resultados. Se você é estudante de Letras e precisa de apoio para a produção de material didático (sim, eu vos entendo rsrs), nesse livro vocês encontrarão uma fonte riquíssima de ideias. E se você é aluno – seja do ensino fundamental, médio, superior, concurseiro ou da vida –, o livro pode ser uma oportunidade de treinar seu domínio sobre gêneros textuais e demais aspectos da nossa bela Língua Portuguesa.

Esse é um daqueles livros que podemos categorizar como investimento. Super recomendo!

Gabriele Sachinski

Resenha do livro: Um sedutor sem coração de Lisa Kleypas

segunda-feira, 7 de maio de 2018



           Título original: Cold-Hearted Rake
         Editora Arqueiro
         Literatura Norte Americana/Romance de época
         Número de páginas: 319

Sinopse: “Devon Ravenel, o libertino mais maliciosamente charmoso de Londres, acabou de herdar um condado. Só que a nova posição de poder traz muitas responsabilidades indesejadas – e algumas surpresas. A propriedade está afundada em dívidas e as três inocentes irmãs mais novas do antigo conde ainda estão ocupando a casa. Junto com elas vive Kathleen, a bela e jovem viúva, dona de uma inteligência e uma determinação que só se comparam às do próprio Devon. Assim que o conhece, Kathleen percebe que não deve confiar em um cafajeste como ele. Mas a ardente atração que logo nasce entre os dois é impossível de negar. Ao perceber que está sucumbindo à sedução habilmente orquestrada por Devon, ela se vê diante de um dilema: será que deve entregar o coração ao homem mais perigoso que já conheceu? Um sedutor sem coração inaugura a coleção Os Ravenels com uma narrativa elegante, romântica e voluptuosa que fará você prender o fôlego até o final."

Sem dúvidas, meu gênero favorito atual é o romance de época. Melhor ainda se esse for da Arqueiro, assinado pela linda Lisa Kleypas – que já roubou meu coração outras vezes, com suas séries fabulosas.

Um sedutor sem coração é o primeiro volume da Série Os Ravenels, a qual é composta por quatro volumes. Nele, conhecemos, de uma só vez, dois irmãos Ravenels: Devon e Weston. Ambos com temperamento “marcante” (característica da família), libertinos, irresponsáveis e condescendentes consigo mesmos.

Nenhum dos dois tinha mais do que uma pequena fortuna, muito bem gasta com mulheres e bebidas, segundo eles mesmos, e um sobrenome aparentado à aristocracia londrina. Mas isso muda quando o primo deles, Theo – o Conde Trenear –, cai do cavalo (literalmente) e morre, deixando para Devon o título e, com ele, todas as obrigações de um lorde.

Obviamente, Devon não queria nada disso, pois a responsabilidade que que o titulo lhe traria seria mais do que ele supunha suportar. Esse seria um problema fácil de resolver, pois bastaria apenas vender a propriedade e o título – o que seria pouco convencional, mas quem se importava? Devon, com certeza, não.
Na verdade, era exatamente isso que ele pretendia fazer. Ainda mais quando ficou sabendo que, além do título, ele tinha herdado a responsabilidade sobre três primas (irmãs de Theo) e uma jovem viúva. Para piorar, o condado tinha dívidas suficientes para ser declarado falido e para deixar pobre qualquer tolo que tentasse saldar os débitos.

Porém, a determinação de Devon cedeu quando ele conhece Kathleen Trenear, viúva de Theo. A jovem, casada por apenas três dias, não foi nem um pouco com a cara do novo conde, pois ouviu este afirmar a West que se livraria do título e das mulheres que o acompanhavam o mais rápido que pudesse. Para ela, Devon não passava de um cafajeste insolente, irresponsável e, acima de tudo, covarde.

Logo nas primeiras páginas, o casal troca farpas e os desentendimentos parecem não ter fim. Como uma forma de afrontá-la, Devon resolve assumir todas as suas responsabilidades e colocar ordem na casa. Ao mesmo tempo em que tentava arrumar as coisas, buscava formas de provocar Kathleen, desdenhando de todas as regras sociais que ela tentava obedecer – mesmo que essas fossem incoerentes, tais como guardar anos de luto por um homem com o qual ficou casada apenas por três dias.

A atração entre ambos é inegável, desde as primeiras páginas percebemos que esse será um romance regado com muitos encontros furtivos e cenas mais quentes. Porém, nenhum dos dois estava disposto a libertar-se de suas convicções (ele, um cafajeste sem coração, ela, uma viúva casta) para se entregarem à paixão que tomava conta de seus corações.

“Conheço muitos fatos científicos sobre o coração humano, e um deles é que é muito mais fácil fazer um coração parar de bater em definitivo que evitar amar a pessoa errada.” (pág. 174)

Aos poucos, as coisas parecem estar entrando nos trilhos e Trenear  parece encontrar uma luz no fim do túnel. Isso até o trem em que estava, quando viajava de volta à Hampshire, descarrilhou e tombou. Com isso, a vida de todos saiu, mais uma vez, dos trilhos (literalmente rsrs).

Depois de quase morrer, Devon repensa sobre suas atitudes, afinal, a experiência de quase morte é capaz de mudar um homem, não é mesmo? Mas será capaz de mudar também as convenções sociais que permeiam a aristocracia londrina? Até que ponto uma família é capaz de resistir às turbulências do destino? Eu diria que uma família normal talvez não suportasse tanto, mas os Ravenels não são nem um pouco normais...

Essa é uma narrativa envolvente e muito bem construída. Nela, o mais importante talvez não seja o final, já que ele não é nem um pouco surpreendente em se tratando de romances de época, mas sim a forma como os personagens amadurecem no decorrer dos acontecimentos. Para mim, a personagem mais cativante desse livro não é nenhum dos protagonistas, mas sim Weston Ravenel. A maneira como a autora delineou sua personalidade e como ela descreveu a evolução de caráter que ele teve me deixou na torcida para que ele tenha um volume só dele.

Quanto a Devon e Kathleen, acho que ambos aprenderam muito sobre a importância de repensar certos conceitos impostos pela sociedade, pois eles podem atrapalhar nossa felicidade. Outro ponto chave é que, às vezes, o destino pode se mostrar cruel, mas talvez o melhor ainda esteja por vir, mas só saberemos se tivermos a coragem de enfrentar os problemas que surgirem...

As páginas são amarelas, a fonte é bem agradável aos olhos, a diagramação está bem caprichada e a capa, como sempre, está linda. Para não perder o costume, termino esse livro suspirando e ansiosa pelo próximo volume da série – ainda por ser lançado pela Editora –, pois já tivemos um gostinho de como será o relacionamento do próximo casal.

Recomendo! <3

Gabriele Sachinski

Minha Caixinha do Correio #62

terça-feira, 1 de maio de 2018



Boa tarde a todos!

Sei que estou um pouco ausente do blog, porém não desistam de mim rsrs.

Segue os últimos livros que recebi nos últimos meses. 




PARCERIA

Recebi da Editora Arqueiro os livros abaixo. Muito obrigada Arqueiro!!!













Obrigada!


Resenha do livro: O Inquisidor de Catherine Jinks

segunda-feira, 23 de abril de 2018




         Título original: The inquisitor: a novel
         Editora Contexto
         Literatura Estrangeira/Ficção/Romance histórico/Idade Média
         Número de páginas: 397

“Em 1318, padre Augustin, um novo inquisidor, chega a Lazet, na França, disposto a rever processos antigos do Santo Ofício. Pouco tempo depois é brutalmente assassinado e seu subalterno, padre Bernard, é encarregado da investigação. No entanto, ao tentar proteger quatro mulheres, ele próprio se torna suspeito por seus pares. Acusado de assassinato e perseguido como herege, Bernard terá que lutar por sua vida e a de suas protegidas. As violências praticadas em nome da religião, o intrincado jogo de interesses dos poderosos, o fanatismo, a caça às bruxas e as relações marcadas por luxúria, amor e traição fazem deste romance histórico uma narrativa arrebatadora e – por que não? – terrivelmente atual. 

Sempre que ouço falar em romance de época já imagino mocinhas com personalidades fortes e cavalheiros um tanto quanto libertinos se desentendendo até, enfim, se acertarem e assumirem um compromisso amoroso. Porém, O Inquisidor é um romance de época com uma pegada beeem diferente, mas tão boa quanto a que acabei de citar – se não mais, por apresentar muito suspense e, de quebra, nos ensinar sobre um dos maiores episódios da Idade Média: a Inquisição.

A história se passa no ano de 1318, na Europa. Mais especificamente, em Lazet, na França. Em uma época em que a Igreja Católica era respeitada e temida, qualquer ação mal pensada ou uma palavra mal dita poderia trazer sérias consequências. Até para os padres.

Padre Augustin foi designado para ser o Inquisidor na cidade de Lazet. Metódico e questionador, o padre chega revirando tudo e isso incomoda seu subalterno, Padre Bernard Peyre, que também era o aprendiz do inquisidor anterior.

Como padre Augustin acabou colocando o dedo na ferida de gente muito poderosa, acabou sendo brutalmente assassinado enquanto fazia uma visita a “familiares” na cidade vizinha, Casseras. Chocado e intrigado com o ocorrido, Padre Bernard resolve investigar a morte de seu colega de toga.

A fim de começar sua investigação, vai até Casseras e tenta encontrar os “familiares” a quem o padre visitara. Imaginem qual não foi a sua surpresa ao descobrir que não se tratava de familiares, mas sim de quatro mulheres que eram protegidas por Padre Augustin: Johanna, Babilônia (que tinha problemas mentais), Alcaya e Vitalia.

“A busca pela verdade é tão longa e dolorosa quanto aquela por um homem em pais estrangeiro. O país precisa ser explorado, com muitos caminhos trilhados e muitas perguntas feitas, antes de conseguir encontrá-lo.” (pág. 11) 

Envolvido pela história de vida dessas mulheres, Padre Bernard se vê assumindo a tarefa antes exercida por Augustin: protegê-las. Mas essa sua missão fica ainda mais difícil com a chegada de seu novo superior, o padre Pierre-Julien, o qual era adepto de rituais de magia negra e muito arrogante.

Quanto mais Bernard tenta proteger Alcaya, Vitalia,  Johanna e Babilônia (principalmente essas duas últimas), mais ele se coloca na posição de principal suspeito da morte de Padre Augustin. Se hoje em dia já é difícil provar que nariz de porco não é tomada, imagine em plena Inquisição, na Idade Média, quando qualquer palavra podia te mandar para a forca – ou pior, para a fogueira. É com isso em mente que Padre Bernard precisa usar toda sua inteligência para conseguir salvar a si e a suas protegidas.

A narração é feita em primeira pessoa, na voz de Padre Bernard. É ele que nos relata todos os acontecimentos por meio de uma carta (gigante) que ele dirige a um superior – e de certa maneira, a nós, leitores. É impossível não se envolver com a sinceridade do padre, seu tom espirituoso e suas tiradas bem humoradas.

As páginas são amarelas e o tamanho da fonte é bem agradável aos olhos. Embora pareça um livro longo, a leitura flui muito bem, pois o leitor se vê preso ao emaranhado de acontecimentos, querendo ler a página seguinte para descobrir como será o desfecho de tantas histórias entrelaçadas.

Eu mais do que recomendo esse livro, pois além de ser uma magnífica aula de história, o livro permite diversas abordagens e todas elas nos fazem refletir acerca de pontos com a concepção da figura da mulher na Idade Média (a gente não podia nem ter personalidade que já chamavam a gente de bruxa e queriam nos tacar no fogo – eu, heim rsrs), as relações entre as classes dominantes e a Igreja, a adoração ao dinheiro – principalmente por parte dos integrantes do clero –, o fanatismo e a intolerância religiosa.

É um bom enredo, cheio de tramas ardilosas e muito suspense que você quer? Então, está esperando o que? Vem!! :)

Gabriele Sachinski


Conquiste o mundo com suas palavras!

sexta-feira, 23 de março de 2018
Olá, queridos! 

Hoje trago a vocês uma produção literária ao invés dos textos que já estamos acostumados: uma carta argumentativa escrita por uma aluna minha. A proposta era escrever uma carta que viaja no tempo e deixa uma mensagem aos leitores. E o resultado você confere aqui: 


Cidade da Paz, 28 de dezembro de 2018.

Melissa,

Estou deixando escrita esta carta para que quando você crescer, você possa ler e analisar seu conteúdo, para que viva em um mundo melhor.

Como você está vivendo o mundo de agora, não deve saber muitas histórias do passado. Vou contar como era esse tempo para que você e as pessoas de agora consigam mudar para melhor a vida.

Antigamente, não existia mita violência, assaltos, roubos. As famílias tinham muitos filhos, que trabalhavam desde novos, a maioria juntos, sempre com o objetivo de gerar dinheiro e união entre eles. 

Era uma vida mais saudável, pois a alimentação era produzida pelas próprias pessoas.

No meu tempo, tivemos muito avanço tecnológico, o que trouxe vantagens e desvantagens.

A tecnologia ajudou muito, pois com ela tudo se torna mais fácil, para estar informado das notícias, exames, estudos e comunicar-se com alguém distante basta apenas alguns toques em uma tela. Mas isso também afastou as pessoas no diálogo do dia a dia e existe muitas pessoas que usam a tecnologia para fazer mal a outros e pesquisas maldosas.

Os momentos das famílias diminuíram, a alimentação passou a ser mais industrial, tivemos uma crise de aumento da violência, assaltos, roubos e tiroteios, que só a ação da polícia para contê-los não bastava. Hoje, em 2018, o cenário de violência tomou conta da cidade do Rio de Janeiro, onde, em 24 horas, são registrados pelo menos 4 tiroteios em confrontos, com feridos e mortos. Outro exemplo é a guerra da Síria, que começou em 2011 e já registrou mais de 500 mil mortos, 1,5 milhões de pessoas feridas e 5 milhões de refugiados nesses 7 anos de conflito.

Para o mundo ser melhor, precisamos viver mais em paz com os outros saber respeitar a natureza de forma correta, procurar alimentos mais saudáveis e menos agressivos à saúde. Devemos procurar realizar os sonhos dignamente, honestamente e ser mais sinceros para com os outros. Enfim, viver em um mundo de paz!

Um grande abraço, 

Larissa Martins Wiedmer.


A autora, Larissa Martins Wiedmer, tem 12 anos e é aluna do Colégio Dinâmico, Lapa/PR.

E você, o que espera de seu futuro? Conta pra gente! :)

Resenha do livro: Introdução à Linguística I: Objetos Teóricos de José Luiz Fiorin (Org.)

terça-feira, 13 de março de 2018


          Editora Contexto
           Linguística/Estudo e ensino/Língua Portuguesa
           Número de páginas: 227

“Abrangendo os principais objetos teóricos da Ciência da Linguagem, Introdução à Linguística traz para todos os interessados na compreensão da linguagem humana um repertório vastíssimo que abarca desde uma explicação do que é a Linguística, de como se processa a comunicação humana, até chegara uma apresentação minuciosa de seus cinco principais objetos teóricos criados nos séculos XIX e XX (langue, competência, variação, mudança e uso). Escrito por uma equipe de especialistas, sob a coordenação de José Luiz Fiorin, com textos testados em sala de aula, a obra consegue a proeza de ser ampla sem correr o risco de superficialidade.  Mais que um livro, é um curso completo de Introdução à Linguística, agora à disposição de professores e alunos das universidades brasileiras.”

Não sei se todos sabem, mas sou formada em Letras pela PUCPR. Sempre fui apaixonada pelos livros, porém não foram eles que me levaram a escolher esse curso. Minha decisão venho do amor que tenho pela Língua Portuguesa. Amor este que só se fortaleceu com a leitura de livros como Introdução à Linguística I.
Esse livro é leitura quase que obrigatória para os ingressantes no curso de Letras, uma vez que oferece um panorama geral de alguns conceitos básicos da Linguística, escrito por especialistas na área.

“Introdução à Linguística I: Objetos Teóricos” é uma coletânea de artigos que elucidam temas que vão desde o surgimento da Linguística, perpassando por seus objetos teóricos mais antigos e atuais e mostrando os fenômenos naturais das línguas nativas: a variação linguística.
 
“[...] sem a linguagem não há como conhecer o homem. Ao mesmo tempo, [...] sem conhecer a Linguística não há como conhecer a linguagem, não há como decifrar seus mistérios, não há como revelar sua epifania.” (pág. 09).

O livro tem, ao todo, 10 capítulos e em cada um deles uma importante parte da Linguística é explicada de maneira bem clara. No primeiro, há a diferenciação entre Linguagem (capacidade de se comunicar), Língua (os idiomas, por assim dizer) e Linguística (a ciência que estuda os conceitos anteriores), baseando-se nos conceitos de Saussure, o pai dos estudos linguísticos.

O segundo artigo aborda os modelos teóricos desenvolvidos acerca da capacidade humana de se comunicar. Muitos desses modelos servem de base ainda hoje para o trabalho de outras áreas do conhecimento, tais como o modelo de Jakobson, base para a construção dos discursos jornalísticos e publicitários.

O capítulo seguinte trata sobre os signos linguísticos e a forma como construiu-se um acordo consensual e coletivo a respeito de seus sentidos no dia a dia. Para ficar mais claro, cada signo linguístico seria equivalente a uma palavra, a qual sempre evoca uma imagem no cérebro, a fim de que esse a interprete. Para exemplificar esses conceitos, o autor se apoiará em dois grandes clássicos da literatura: Alice no País das Maravilhas e As viagens de Gulliver.

No capítulo quatro é a vez de esmiuçar o objeto teórico da Linguística: a língua e todas as variações de sentido que esse termo possui, de acordo com a teoria em foco – gerativista, de Chomsky, ou estruturalista, de Saussure.

O capítulo seguinte vai tratar sobre a importância de se estudar a Língua Portuguesa na escola, mesmo que saibamos usá-la (com certa proficiência) desde os 4 anos. Na minha opinião, esse é o capítulo mais legal do livro, pois mostra a relação estreita que há entre as grandes áreas dos estudos linguísticos (fonética e fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e pragmática).

Os três capítulos seguintes abordarão a questão da variação linguística e as mudanças que esse fenômeno natural causa nas línguas – aqui eles explicam, por exemplo, por que e como passamos de “Vossa Mercê” para “Você” (já adianto, foi um longoooo processo rs).

O penúltimo artigo fala sobre a linguística textual, ou seja, as subcamadas do texto e os motivos (conscientes ou não) que levaram o autor a fazer certas escolhas linguísticas ao invés de outras. Toda forma de comunicação é intencional, e toda escolha lexical traz consigo uma carga semântica que induzirá o leitor a interpretar o texto de uma maneira e não de outra.

Por fim, apresenta-se um panorama sobre as teorias de aquisição de linguagem, ou seja, as várias visões teóricas (não apenas de linguistas, mas de outros estudiosos, como, por exemplo, psicólogos.) que se tem sobre a capacidade humana de comunicar-se por sistemas linguísticos. Se o capítulo cinco eu classifiquei como mais legal, esse eu classifico como obrigatório – mesmo para aqueles que não cursam Letras. Se você tem (ou pretende ter) filhos, leia esse artigo. Se você conhece uma criança, leia-o – você nunca mais encarará um “ága” (água) da mesma forma. Se você se interessa por games ou programação de computadores, sem dúvidas, leia esse capítulo. Com certeza, você ficará admirado (e encantado) com a complexidade do nosso cérebro em ser capaz de desenvolver e aprender sistemas linguísticos de comunicação.

Depois de tudo isso, é mais do que óbvio que eu indico esse livro, pois embora seja uma leitura ‘teórica’, ela é bem clara e autoexplicativa, voltada, também, aos leigos no assunto. E se você pensa em cursar Letras (<3), ou e interessa por essa área, a leitura desse livro pode te oferecer uma ideia bem ampla do que esperar do curso :)

Gabriele Sachinski
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