Resenha do livro: A 5ª Onda de Rick Yancey

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018


            Título original: The 5th Wave
         Editora Fundamento
         Romance/Ficção/Supernatural
         Número de páginas: 367


“Depois da primeira onda, só restou a escuridão. Depois da segunda onda, somente os que tiveram sorte sobreviveram. Depois da terceira onda, somente os que não tiveram sorte sobreviveram. Depois da quarta onda, só há uma regra: não confie em ninguém. Agora “A Quinta Onda” está começando... Cassie está sozinha, fugindo dos Outros. Ela vive em uma Terra devastada, onde qualquer pessoa, até mesmo uma criança, pode ser o inimigo. Um inimigo que parece humano, que espreita em todos os lugares, pronto para aniquilar os últimos sobreviventes. Permanecer sozinha é permanecer viva – Cassie acredita nisso até encontrar Evan Walker. Mas será que ela pode confiar nele? Será que ele pode ajudá-la a resgatar o irmão? Chegou o momento em que Cassie deve escolher entre a esperança ou o desespero, entre enfrentar os Outros ou se render ao seu destino, entre a vida ou a morte. Entre desistir ou lutar!”



A 5ª Onda é uma distopia e, como tal, sempre me deixa com um pé atrás. Normalmente, invasão alienígena é um tema que fica muito bom em um filme, mas nos livros fica uma coisa chata, maçante, repetitiva. Maaaaas como eu já havia assistido o filme e simplesmente adorado, entrei de cara nesse livro (comprando não só ele, mas a trilogia toda. Rsrs).

Cassie é uma típica adolescente americana, cuja maior preocupação é beijar o garoto dos sonhos: Ben Parish. Além, é claro, de se formar no ensino médio, ir ao baile de formatura e essa parafernália toda, típica das histórias americanas. Então, um dia, tudo muda.

As naves estranhas pousadas na atmosfera terrestre, já quase esquecidas, resolveram atacar. Mas nem pense em homenzinhos verdes, com vários olhos, melequentos, apontando armas avançadíssimas. Nada disso. O primeiro ataque foi um pulso eletromagnético que acabou com toda a energia do planeta. Sem luz elétrica, sem celulares, sem automóveis. Apenas escuridão. E caos.

A segunda onda foram desastres naturais. Terremotos, enchentes, furacões, tsunamis. Cidades completamente dizimadas e destruídas. A terceira onda, uma peste transmitida pelos pássaros. Milhares de pessoas mortas e outras centenas quase mortas-vivas. 

E então, a quarta onda: os Outros. Parece que os extraterrestres já haviam estado na terra há muitos anos, se infiltrando em humanos para formarem um exército quando chegasse a hora: os Silenciadores, que tinham como função atirar em qualquer humano sobrevivente.

Agora, Cassie estava em uma missão de sobrevivência. Sua mãe morreu com a peste, seu pai foi silenciado. Seu irmão, Sammy, de apenas 5 anos levado para uma base militar com a promessa de que ela jamais o abandonaria – e ela estava falhando com ele.



“O fraco foi varrido para longe. Essa é a falha no plano mestre de Vosch: se não matar todo nós de uma vez, não serão os fracos que vão sobreviver. É o forte que vai permanecer, os dobrados, porém intactos, como as barras de ferro que davam resistência a esse concreto. Enchentes, incêndios, terremotos, doenças, fome, traições, isolamento, assassinato. O que não nos mata nos fortalece. Endurece.” (pág. 358)



Lutando para encontrar seu irmão e sobreviver, Cassie encontra Evan Walker: aparentemente um filho (órfão) de fazendeiros e gato demais. Mas nosso galã parece ser muito mais do que deixa transparecer. Ao mesmo tempo em que se apaixonam, os dois travam grandes lutas internas sobre o que é o certo a se fazer em seguida. 

Simultaneamente à corrida de Cass, acompanhamos a vida na base militar, onde estão Sammy, o irmãozinho de Cassie, e – acreditem se quiserem – Bem Parish, que é, inclusive, comandante da unidade na qual o menininho foi alocado.

O enredo é regido por diversas perguntas: Até onde você iria por aqueles que ama? E se essas pessoas fossem as últimas sobreviventes de um ataque extraterrestre? E se você não soubesse se os entes queridos ainda são humanos? As páginas que se seguem a cada um desses questionamentos são cheias de descobertas, tomadas de decisões e as consequências que tudo isso traz para cada sobrevivente.

O livro é dividido em 13 partes, cada qual com uma representação da capa (em cinza), a qual é representada, em tamanho muito menor, acima de cada página do livro – conferindo ao volume um charme todo especial. Essas partes são subdivididas em capítulos curtinhos, impossíveis de largar (e fáceis de serem usados como desculpa para o ‘- só mais esse capítulo’ rsrs). Percebe-se que a Editora teve um cuidado para com a edição deste livro.

Vale muito a pena ler! Já estou ansiosa para começar o próximo volume. 

Até mais, gente bonita! :)

Gabriele Sachinski

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