Resenha do livro: Como Viver Eternamente de Sally Nicholls

domingo, 16 de março de 2014




                    Título original: Ways to live forever
                    Geração Editorial
                    Literatura estrangeira/Ficção/Sick-Lit
                    Número de páginas: 232


Sinopse: Meu nome é Sam. Tenho onze anos. Coleciono histórias e fatos fantásticos. Quando você estiver lendo isso, provavelmente já estarei morto. Sam ama fatos. Ele é curioso sobre óvnis, filmes de terror, fantasmas, ciências e como é beijar uma garota. Como ele tem leucemia, ele quer saber fatos sobre a morte. Sam precisa de respostas das perguntas que ninguém quer responder. ”Como Viver Eternamente”, é o primeiro romance de uma extraordinária e talentosa jovem autora. Engraçado e honesto, este é um livro poderoso e comovente, que você não pode deixar de ler. A autora tem apenas 23 anos e embora seja seu primeiro livro, ele está sendo lançado em 19 países, dirigido a crianças, adolescentes e adultos.

Seguindo a tendência do livro 'A Culpa é das Estrelas' de John Green, mas em uma versão mais infanto- juvenil, 'Como viver eternamente' me despertou curiosidade por ser um livro de ficção, mas que poderia muito bem ser uma história verídica. Não sei dizer exatamente por que, mas temas como relacionamento familiar, morte, doenças quando tratados da forma correta me atraem, pois fica leve e fazem os problemas parecerem mais humanos...me identifico.


O livro é uma espécie de diário e conta a história de Sam, um garotinho de 11 anos que sofre de leucemia e tem um destino traçado pela doença. Ele elabora listas e perguntas que vão se modificando com o decorrer da leitura. Sam é um protagonista realista que aceita sua doença e que apesar de suas dificuldades, procura viver sua breve vida da melhor maneira possível.

"Posso entender por que o papai acha que estou melhorando; é apenas porque estou tomando medicamentos diferentes agora. O fato é que, quando você tem leucemia, tem de fazer quimioterapia, que é um veneno. Não é para matar você, é para matar o câncer, mas você também fica ruim". pág 63

O livro também trás outros personagens que compõe o mundo de Sam. Sua mãe, a típica mãe super-protetora; sua vó; seu pai que tem pose de durão; sua irmã Bella, mais nova, sempre quer ter as mesmas “regalias” que seu irmão; a Professora Sra. Willis  e seu amigo Felix, que também sofre de uma doença grave. Juntos, Sam e Felix começam a desvendar um mundo que pode ter tempo determinado.

A trama é narrada em primeira pessoa por Sam de uma forma muito inocente e pura. Os capítulos são bem curtinhos com título explicativo e data, o que faz com que a leitura seja rápida e fácil. As páginas são amareladas e a diagramação é super fofa com desenhos e bilhetes. Sobre a capa, não a achei muito adequada para o enredo da história e com a faixa etária do publico alvo, apesar de ser linda.

É uma leitura agradável, gostosa e rápida. O final é o que eu esperava, mas não deixa de ser bonito. Recomendo a leitura por ser dinâmica e indico pra quem quer ler um livro com uma tocante história. 


Jessica Gadiolli



12 comentários:

  1. Bem. Parece mesmo o estilo de literatura publicado pela Geração Editorial, Arqueiro etc.. Não conheço praticamente nada nessa nova "pegada" literária. John Green, por exemplo, está na boca do povo e na lista de mais vendidos da Veja. Mas nunca li um livro dele. Nem acho que lerei. Não por preconceito; mas, sim, porque estou com uma fila grande de leitura e sei que, mesmo vivendo mil anos, não teria como ler todos os clássicos! :-)
    Esse livro parece interessante. Ainda mais pelo aspecto mais simples, que pode atrair muitos pequenos leitores. E isso é sempre muito válido!
    Bj!!

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    1. Oi Kleiton,
      Eu gosto do gênero sick-lit. Precisamos de 1.000 anos mesmo rsrsrs
      É válido com certeza.
      bjs

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  2. Hey
    Lendo sua resenha, confesso que fiquei mais sentida do que o do John Green.
    Eu até curti ACEDE mas, acabei não chorando como muitos, acho que já estava consciente do que ia acontecer.

    Não conhecia esse livro, certeza que colocarei na lista.

    bjs
    Nana - Obsession Valley

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  3. Oi. Amei o seu blog. Não tenho seguidores ainda. Gostaria que me seguisse. Beijos
    http://walentynepael.blogspot.com.br/

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  4. Esse é mais um livro que fico conhecendo aqui no seu blog, achei bem interessante e apesar de você informar que a capa não tem a ver com o enredo, gostei bastante dela.....abraços.

    devoradordeletras.blogspot.com.br

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  5. Parece ser bonitinho, mas... baseado na resenha, essa capa parece ser mais adulta do que deveria ser. Então pode acabar confundindo o leitor ><

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  6. Oi Joyce,
    Adorei a resenha e o blog!
    Beijos, Bru
    www.sobrelivroseetc.com

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  7. Oi Joyce!! Minha querida! Nossa... como sempre, viajo em tudo que a Jessica deixou, lendo essa resenha que ela escreveu, (...Seguindo a tendência do livro 'A Culpa é das Estrelas' de John Green, mas em uma versão mais infanto- juvenil, 'Como viver eternamente' me despertou curiosidade por ser um livro de ficção, mas que poderia muito bem ser uma história verídica. Não sei dizer exatamente por que, mas temas como relacionamento familiar, morte, doenças quando tratados da forma correta me atraem, pois fica leve e fazem os problemas parecerem mais humanos...me identifico.)
    você pode sentir assim como eu que ela sentia na pele o enredo de histórias que narravam quase que a realidade em que ela se encontrava, e deixava claro que mesmo diante das dificuldades não desistia de lutar, mantendo a esperança de que tudo poderia ser diferente. Ah!! Filha, eu quero e preciso estar perto de tudo que a Jessica nos deixou.Sinto tanta saudade... e sei que você também. Amo tudo que você faz! Seu blog é lindo!!! Te amo Joyce!!

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