Resenha do livro: A Delicadeza de David Foenkinos

                 Título original: La Délicatesse
               Editora: Rocco
               Literatura estrangeira
               Número de páginas: 192

Sinopse: Nathalie e François viviam o que se poderia chamar de um amor perfeito. Do encontro casual ao casamento, passando pelos anos de namoro, a vida seguia sem atritos ou atropelos, apenas num mergulho profundo e sutil do conhecimento mútuo. Mas, depois de uma manhã de domingo que parecia ser como outra qualquer, uma fatalidade muda o destino dos dois para sempre. Este é o ponto de partida de A Delicadeza, oitavo romance do prestigiado autor francês David Foenkinos, no qual o amor - com seus graves e agudos, altos e baixos - dita o ritmo e o tom da história. 

Meu primo Guilherme que me emprestou esse livro e foi uma grande surpresa para mim porque não conhecia nem o autor e nem sabia que tinha um filme baseado nessa obra, já que a história é muito interessante.

O livro é curtinho então li bem rápido e é uma história bem gostosa de ler, pois mostra que todos merecem uma nova chance para ser feliz mesmo depois de passar por muito sofrimento.

A história é sobre Nathalie, uma mulher que conhece sua cara-metade (François) ao acaso, inesperadamente. Eles se casam e vivem uma vida perfeita por alguns anos até que um dia de domingo, François é atropelado e morre.

"Nathalie e François se conheceram na rua. Um homem abordando uma mulher é sempre algo delicado. Inevitavelmente ela se pergunta: "Será que ele não fez isso o tempo todo?"

O mundo de Nathalie desaba. Ela não entende porque isso foi acontecer e numa tentativa desespera de superar essa dor, ela mergulha de cabeça no trabalho sendo até promovida. O chefe de Nathalie nutre um sentimento que ela não corresponde.

O tempo vai passando e Markus, seu subordinado, começa fazer parte da vida de Nathalie e mesmo sendo um homem esquisito (todos ficam impressionados pelo envolvimento entre ambos), mostra para ela que a felicidade ainda existe e que ele pode oferecer.

A narrativa está em 3ª pessoa e é ótima porque tem humor e ao mesmo tempo uma sensibilidade que nos faz refletir sobre nós mesmo. Que basta estar vivo para poder amar e ser amado. A diagramação é simples mas muito bonita como a capa que achei muito charmosa.

Achei a história muito tocante. Gostei muito!!!!